| Summary: | Made available in DSpace on 2016-04-26T18:14:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Adriano Miranda Vasconcellos de Jesus.pdf: 7435137 bytes, checksum: 54795ff8905d03d8ac5e05e475c65288 (MD5)
Previous issue date: 2014-12-15 === This research studies the fear, an abstract and diffuse sense as the engine for a new
symbolic cartography of the city, and also a revelator of the performance of power.
Understand the social perception that arises from the performance of technical means
is to recover images created by the complex relationship between media and its
devices. The object of the research lies in the study of fear which arises from the
communicative environment spectacularly ordained by the mass media and dissolved
in everyday culture. Five episodes are analyzed: Fire in the slums of São Paulo, police
killings in civilian operations, implementation of community policing, resumption of
the Complexo do Alemão and OperaçãoSaturação. From the methodological point of
view, the events are understood as events which suggest vectors of analysis as a
recurring impact to its manifestations. These vectors of images are identified as: shift,
visualizing, emptiness, sanitize and functionalize. They appear as signatures of thr
archeology of fear in the city. Considering conceptual matrices observed in
biopolitics, the study of fear induced by the media leads us to the reading of Hobbes,
Spinoza and Tocqueville from which it was possible to understand the policy
established in cities across visual media strategies. In addition to the authors
mentioned, the theoretical basis of the work relies on fundamental concepts proposed
by Michael Foucault: governmentality, happenings and archeology of knowledge,
also through visual media as a communicative device supported in the work of
Agamben. Authors like Delumeau, Castoriadis, and RancièreMafessoli assist us in
understanding the fear and its extensions === Este trabalho ocupa-se do medo, sentimento abstrato e difuso como propulsor de
novas cartografias simbólicas da cidade e revelador das formas de atuação do poder.
Compreender a percepção social que decorre da atuação dos meios técnicos é
recuperar a imagem criada pela complexa relação entre a mídia e seus dispositivos. O
objeto da pesquisa reside no estudo do medo que decorre do ambiente comunicativo
ordenado espetacularmente pelas mídias de massa e dissolvido na cultura cotidiana.
São analisados cinco episódios: incêndio nas favelas de São Paulo, mortes causadas
por policiais em operações civis, implantação do policiamento comunitário, retomada
do Complexo do Alemão e da Operação Saturação. Do ponto de vista metodológico,
os eventos são entendidos como acontecimentos que sugerem vetores de análise
conforme a recorrente incidência das suas manifestações. Esses vetores das imagens
são identificados como: deslocar, visibilizar, esvaziar, sanear e funcionalizar e surgem
como assinaturas da arqueologia do medo na cidade. Considerando matrizes
conceituais observadas na biopolítica, o estudo do medo induzido pela mídia nos
conduz à leitura de Hobbes, Spinoza e Tocqueville a partir dos quais foi possível
entender a política instaurada nas cidades através de estratégias de visualidade
midiática. Além dos autores citados, a fundamentação teórica do trabalho se apoia em
conceitos fundamentais propostos por Michael Foucault: governamentalidade,
acontecimentalização e arqueologia do saber, a mídia através da visualidade como um
dispositivo comunicativo apoiado na obra de Agamben. Autores como Delumeau,
Castoriadis, Mafessoli e Rancière nos auxiliam na compreensão do medo e suas
extensões
|
|---|
