A relação humano maquínico no imaginário cinematográfico

Made available in DSpace on 2016-04-26T18:13:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Maristela Sanches Bizarro.pdf: 13547050 bytes, checksum: a6ffbdc88374442a3c2df7466325e97c (MD5) Previous issue date: 2005-11-04 === nenhum === This work studies the human-machinic relation in the cinematograph...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bizarro, Maristela Sanches
Other Authors: Santaella, Lucia
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4568
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-26T18:13:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Maristela Sanches Bizarro.pdf: 13547050 bytes, checksum: a6ffbdc88374442a3c2df7466325e97c (MD5) Previous issue date: 2005-11-04 === nenhum === This work studies the human-machinic relation in the cinematographic imaginary. It is based on Phenomenology and General Theory of the Signs developed by Charles Sanders Peirce. For our study we choosed three science fiction movies that reflect three moments of the technological innovations that marked the twenty century culture: Industrial Revolution, Electronic Revolution and Digital Culture. Chapter 1 describes main characteristics of science fiction gender and its possibilities of relation human-machinic s representation. Chapter 2 analyses Metrópolis film directed by Fritz Lang in 1926. The film portrays a conception of the machine as something oppressor and external to the human in the Industrial Revolution context. This chapter analyzes the predominance of the Category of Secondness and the indexical character of Metrópolis signs. Chapter 3 analyzes Blade Runner, icon of Electronic Revolution and precursory of Digital Culture. Directed by Ridley Scott in 1982, the film portrays the conception of a fluid relation between the human and the machinic in the android figure. This chapter analyzes the predominance of the Category of Firstness and the iconic character of Blade Runner signs. Chapter 4 analyzes Matrix, directed by Wachowski brothers in 1999. The movie portrays a high level of symbolic interaction between the human and the machinic and makes possible to ask several characteristics of digital culture. This chapter analyzes the predominance of the Category of Thirdness and the symbolic character of Matrix signs. === O presente trabalho tem como objeto de estudo a relação humano-maquínico no imaginário cinematográfico e tem sua fundamentação básica na Fenomenologia e na Teoria Geral dos Signos desenvolvidas por Charles Sanders Peirce. Para nosso estudo selecionamos três filmes de ficção científica que refletem três momentos paradigmáticos das inovações tecnológicas que marcaram fortemente a cultura do século XX: a Revolução Industrial, a Revolução Eletrônica e a Cultura Digital. O capítulo 1 discorre sobre as principais características do gênero ficção científica e suas possibilidades de representação da relação humano-maquínico. O capítulo 2 analisa o filme Metrópolis dirigido por Fritz Lang em 1926, que retrata uma concepção de máquina como algo opressor e exterior ao humano no contexto da Revolução industrial. Este capítulo analisa a predominância da Categoria da Secundidade e o caráter indicial dos signos de Metrópolis. O capítulo 3 analisa Blade Runner, ícone da Revolução Eletrônica e precursor da cultura digital. Dirigido por Ridley Scott em 1982, o filme retrata a concepção de uma relação fluída entre o humano e o maquínico, na figura do andróide. Este capítulo analisa a predominância da Categoria da Primeiridade e o caráter icônico dos signos de Blade Runner. O capítulo 4 analisa Matrix, dirigido pelos irmãos Wachowski em 1999, que retrata um altíssimo nível de interação símbólica entre o humano e o maquínico e possibilita o questionamento de diversos aspectos da cultura digital. Este capítulo analisa a predominância da Categoria da Terceiridade e o caráter simbólico dos signos que compõem os signos de Matrix.