As infinitas imagens cotidianas: vínculos e excessos na imagem digital

Made available in DSpace on 2016-04-26T18:11:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Claudia do Amaral Leao.pdf: 692580 bytes, checksum: ad410dd7061393424697623c92190324 (MD5) Previous issue date: 2012-06-15 === This researche s objective is to investigate the communicational relations and bonds be...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Leão, Ana Cláudia do Amaral
Other Authors: Baitello Junior, Norval
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4402
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-26T18:11:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Claudia do Amaral Leao.pdf: 692580 bytes, checksum: ad410dd7061393424697623c92190324 (MD5) Previous issue date: 2012-06-15 === This researche s objective is to investigate the communicational relations and bonds between the excess of produced images on digital media and their carriers. Starting from the hyopothesis that with the advent of digital cameras and phone cameras our ways of looking, recording, saving and accessing our images have been deeply modified - encouraging and addictive behavior for pictures. The study object is set up on the bonding relations between excessive images and their carriers. This study was methodologically accomplished through interviews with ten informers the images carriers that contributed to imply that we are producing pictures as information excessively. In this scenario the producers of infinite everyday pictures named in this research photomaniacs, who generate two distinct natures of images: the circulatory info images and the everyday info images. By excessively producing digital images we offer the devices the feature of our memory extensors and forgetfulnesses, undoing the logic of compiling, saving or filing operating in a cumulative and disordered small particular pictures. This way, we try to saturate our most superficial memory that when operating on excess generates schizophrenic pictures. However, even if the way is only technological, we must remember that the body is the living organism suitable to pictures, the place in which we hold deep bonding relations and over this bodily, the pictures survive as images imbued of senses, bonds, belonging and cure. In order to justify the questions that permeate the research, this work activate the theories of communicational bonds from Boris Cyrulnik, Jose Ângelo Gaiarsa and Ashley Montagu. Image and schizophrenia studies from Nise da Silveira and Leo Navratil. On Cultural Semiotics, in its central european chain were activated the image theories proposed by Aby Warburg, Walter Benjamin, Dietmar Kamper, Norval Baitello Junior, Hans Belting and Vilém Flusser === Esta pesquisa tem como objetivo investigar as relações e os vínculos comunicacionais entre o excesso de imagens produzidas em suporte digital e seus portadores. Partindo da hipótese de que com o advento da câmera digital e das cameras phone o nosso modo de olhar, registrar, guardar e acessar as nossas imagens foi, alterado profundamante, potencializando uma atitude viciante por imagens. O objeto de estudo se configura nas relações vinculatórias entre imagens excessivas e seus portadores. Metodologicamente este trabalho foi realizado por meio de acompanhamento e entrevistas com dez informantes, os portadores de imagens que contribuíram para concluir que estamos produzindo do forma exacerbada imagens como informação. Surgem neste cenário, os produtores de infinitas imagens cotidianas, denominadas nesta pesquisa de fotografadores, que geram duas naturezas de imagens: as infoimagens circulatórias e as infoimagens cotidianas. Ao produzir excessivamente imagens digitais oferecemos aos aparelhos o caráter de extensor das nossas memórias e dos nossos esquecimentos, desfazendo a lógica de colecionar, guardar ou arquivar, operando em uma ação acumuladora e desordenada de pequenos bancos de imagens particulares. Deste modo, tentamos saturar a nossa memória mais superficial, que ao operar no excesso gera imagens esquizofrênicas. No entanto, ainda que o caminho seja somente de sentido da tecnologia, precisamos relembrar que o corpo é o organismo vivo e competente às imagens, o lugar em que mantemos relações de vínculos profundos e sobre esta superfície corpórea, as imagens sobrevivem como imagens impregnadas de sentidos, vínculos, pertença e cura. Para fundamentar as questões que permeiam a pesquisa, este trabalho aciona a teoria dos vínculos comunicacionais de Boris Cyrulnik, Jose Ângelo Gaiarsa e Ashley Montagu. Estudos de imagens e esquizofrenia de Nise da Silveira e Leo Navratil. Na Semiótica da Cultura, em sua vertente centro européia, foram acionadas as teorias da imagem propostas por Aby Warburg, Walter Benjamin, Dietmar Kamper, Norval Baitello Junior, Hans Belting e Vilém Flusser