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Previous issue date: 2012-06-15 === This researche s objective is to investigate the communicational relations and bonds
between the excess of produced images on digital media and their carriers. Starting from
the hyopothesis that with the advent of digital cameras and phone cameras our ways of
looking, recording, saving and accessing our images have been deeply modified -
encouraging and addictive behavior for pictures. The study object is set up on the
bonding relations between excessive images and their carriers. This study was
methodologically accomplished through interviews with ten informers the images
carriers that contributed to imply that we are producing pictures as information
excessively. In this scenario the producers of infinite everyday pictures named in this
research photomaniacs, who generate two distinct natures of images: the circulatory
info images and the everyday info images. By excessively producing digital images we
offer the devices the feature of our memory extensors and forgetfulnesses, undoing the
logic of compiling, saving or filing operating in a cumulative and disordered small
particular pictures. This way, we try to saturate our most superficial memory that
when operating on excess generates schizophrenic pictures. However, even if the way is
only technological, we must remember that the body is the living organism suitable to
pictures, the place in which we hold deep bonding relations and over this bodily, the
pictures survive as images imbued of senses, bonds, belonging and cure. In order to
justify the questions that permeate the research, this work activate the theories of
communicational bonds from Boris Cyrulnik, Jose Ângelo Gaiarsa and Ashley
Montagu. Image and schizophrenia studies from Nise da Silveira and Leo Navratil. On
Cultural Semiotics, in its central european chain were activated the image theories
proposed by Aby Warburg, Walter Benjamin, Dietmar Kamper, Norval Baitello Junior,
Hans Belting and Vilém Flusser === Esta pesquisa tem como objetivo investigar as relações e os vínculos comunicacionais
entre o excesso de imagens produzidas em suporte digital e seus portadores. Partindo da
hipótese de que com o advento da câmera digital e das cameras phone o nosso modo de
olhar, registrar, guardar e acessar as nossas imagens foi, alterado profundamante,
potencializando uma atitude viciante por imagens. O objeto de estudo se configura nas
relações vinculatórias entre imagens excessivas e seus portadores. Metodologicamente
este trabalho foi realizado por meio de acompanhamento e entrevistas com dez
informantes, os portadores de imagens que contribuíram para concluir que estamos
produzindo do forma exacerbada imagens como informação. Surgem neste cenário, os
produtores de infinitas imagens cotidianas, denominadas nesta pesquisa de
fotografadores, que geram duas naturezas de imagens: as infoimagens circulatórias e as
infoimagens cotidianas. Ao produzir excessivamente imagens digitais oferecemos aos
aparelhos o caráter de extensor das nossas memórias e dos nossos esquecimentos,
desfazendo a lógica de colecionar, guardar ou arquivar, operando em uma ação
acumuladora e desordenada de pequenos bancos de imagens particulares. Deste modo,
tentamos saturar a nossa memória mais superficial, que ao operar no excesso gera
imagens esquizofrênicas. No entanto, ainda que o caminho seja somente de sentido da
tecnologia, precisamos relembrar que o corpo é o organismo vivo e competente às
imagens, o lugar em que mantemos relações de vínculos profundos e sobre esta
superfície corpórea, as imagens sobrevivem como imagens impregnadas de sentidos,
vínculos, pertença e cura. Para fundamentar as questões que permeiam a pesquisa, este
trabalho aciona a teoria dos vínculos comunicacionais de Boris Cyrulnik, Jose Ângelo
Gaiarsa e Ashley Montagu. Estudos de imagens e esquizofrenia de Nise da Silveira e
Leo Navratil. Na Semiótica da Cultura, em sua vertente centro européia, foram
acionadas as teorias da imagem propostas por Aby Warburg, Walter Benjamin, Dietmar
Kamper, Norval Baitello Junior, Hans Belting e Vilém Flusser
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