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Previous issue date: 2010-06-01 === In the context of struggling for education, it is possible to perceive certain rebellious movements triggered by the people, when the State, in a mismatch of interest, intends or seeks to offer benefits to the population. On its turn, the population builds or rebuilds its educational spaces, sometimes moving in parallel with the intentions of the public power, and other times creating alternatives to dodge electoral objectives, with discernment above all the looks. Schools must be built because they are the citizens' guaranteed rights. However, conflicts might occur when these citizens' priority is another one. This fact, in the great metropolis of São Paulo/Brazil, led me to conduct a research study on a community, its history and its rejection of the public school which was built against their wishes on a lot previously occupied. Such a lot had been designed to be a leisure space in the community, going against an entire reality. Through an anthropological look, I could get to know the history of the community, the actions of the inhabitants and the educators' reaction in the daily life of the school. The history retold showed the reverse side of a government project rejected by the community. Which space is more valuable, the one for leisure or for school? I saw, felt and tried to understand the paradoxes and inconsistencies of the situation. With the school being vandalized, unsafe work environment, a big turnover of educators, it was an eternal starting over! What guarantees that the school will reach success? Having an innovative educational proposal, with the school and the community working together, and an adequate maturation time the construction of new spaces and new identities became possible and finally the so dreamed way to success was found === No contexto da luta pela educação, é possível perceber certos movimentos de
rebeldia desencadeados pelo povo, quando o Estado num descompasso de
interesses, pretende ou busca oferecer benesses à população. Esta, por sua vez, no
seu tempo, constrói ou reconstrói seus espaços educativos, ora caminhando em
paralelo às intenções do poder público, ora criando alternativas para driblar os
objetivos eleitoreiros, com discernimento acima de todos os olhares. Escolas devem
ser construídas, pois são direitos garantidos dos cidadãos. Porém podem ocorrer
conflitos, quando a prioridade desses cidadãos é outra. Esse fato, na Grande
Metrópole de São Paulo/Brasil, seduziu-me a um trabalho de pesquisa sobre uma
comunidade, sua história e sua rejeição pela escola pública construída à revelia em
terreno já ocupado, destinado a espaço de lazer, contrariando toda uma realidade.
Pelo olhar antropológico pude conhecer a história da comunidade, as ações dos
moradores e a reação dos educadores no cotidiano da vida escolar. A história
recontada desvelou o avesso de um projeto governamental, rejeitado pela
comunidade. Vale mais o espaço de lazer ou o de escola? Vi, senti e tentei
compreender os paradoxos e incoerências da situação. Com escola depredada,
ambiente de trabalho inseguro, os educadores em alta rotatividade todo dia, era um
eterno recomeçar! Qual a garantia de a escola chegar ao sucesso? Uma proposta
pedagógica inovadora um trabalho conjunto entre escola e comunidade e um tempo
adequado de maturação tornaram possível a construção de novos espaços e de
novos sujeitos e o encontro afinal do tão sonhado caminho do sucesso!
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