Deserto verde, imprensa marrom: o protagonismo político das mulheres nas páginas dos jornais

Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maira Kubik Taveira Mano.pdf: 809972 bytes, checksum: 43402c188ce66d0d82e030643197f549 (MD5) Previous issue date: 2010-04-05 === This dissertation supports the hypothesis that the mainstream media covers with prejudice di...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mano, Maíra Kubík Taveira
Other Authors: Almeida, Lúcio Flávio Rodrigues de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/4169
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maira Kubik Taveira Mano.pdf: 809972 bytes, checksum: 43402c188ce66d0d82e030643197f549 (MD5) Previous issue date: 2010-04-05 === This dissertation supports the hypothesis that the mainstream media covers with prejudice direct political actions led by women member of the dominated classes. There is a double prejudice: of gender and social class. To corroborate this hypothesis, we analyzed the reports in the newspapers Folha de S. Paulo and O Estado de S. Paulo during the protests of the International Women's Day between 1985 and 2006, with special attention the last one, where 2.000 women from Via Campesina occupied an area of Aracruz Celulose in Barra do Ribeiro (RS, Brazil). The publications were considered private apparatus of hegemony within the boundaries of Antonio Gramsci s theory === Essa dissertação defende a hipótese que a grande imprensa cobre de maneira preconceituosa as ações políticas diretas protagonizadas por mulheres integrantes das classes dominadas. O preconceito é duplo: de gênero e de classe social. Para corroborar com essa hipótese, analisamos as notícias publicadas nos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo por ocasião dos protestos do Dia Internacional das Mulheres entre 1985 e 2006, com atenção especial para este último, em que 2 mil mulheres da Via Campesina ocuparam uma área da empresa Aracruz Celulose em Barra do Ribeiro (RS). As publicações foram consideradas aparelhos privados de hegemonia nos marcos da teoria de Antonio Gramsci.