Máquina crack

Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexis Milonopoulos.pdf: 661841 bytes, checksum: 219e3a2790ffeae487d465869f4e13f4 (MD5) Previous issue date: 2014-09-15 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Based on a cartographic writing...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Milonopoulos, Alexis
Other Authors: Tótora, Silvana Maria Corrêa
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/3588
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Tanatopolítica
Biopolítica
Extermínio
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New drugs
CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
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Milonopoulos, Alexis
Máquina crack
description Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alexis Milonopoulos.pdf: 661841 bytes, checksum: 219e3a2790ffeae487d465869f4e13f4 (MD5) Previous issue date: 2014-09-15 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Based on a cartographic writing, Crack Machine shows the games of power and the struggling forces within the cracolandia field, pointing out not only the battles, the gears and specific arrangements placed on networks of strategic places, but also dislocations, sinuosity, transversals, tracks, ruts and thresholds that cross the whole cracolandia issue and question our politics. By showing the profusion of useless actions in that area this dissertation treats this matter reaching beyond the discussions about hygienization process and the real estate speculation, pointing out another dimension of the State and the politics and demonstrating a machine that lives off exclusion, speculation, immolation, safety and potentializing more and more lucrative businesses that go from wars against drugs to humanitarianism. In another movement, it exposes the matter of irrecoverable population management, extrapolating the cracolandia space and the discussion about crack cocaine and the control of the undesirable population through technologies that provide administration and risk management. It also shows how these ungovernable populations have been, also with the formation of a new drug market, the main effect of the austerity politics that have taken the globe, questioning our model of society and our political rationality related to the way power has struggled to manage populations since the appearance of the biopower. Taking a step forward from a strictly biopolitical analysis, rewriting the to make die and to let die in the mark of power technologies, pointing out how death became a normal governmental mechanism, inserted in a military-political project of war on drugs and being a privileged strategy that allows the creation of a tension between to make live, to make die and to let die === A partir de uma escritura cartográfica, Máquina Crack mostra jogos de poder e forças em luta no campo da cracolândia, evidenciando não só batalhas, engrenagens e arranjos específicos situados em redes de lugares estratégicos, mas também deslocamentos, sinuosidades, transversais, rastros, sulcos e limiares que atravessam todo a questão da cracolândia e que colocam a nossa política em questão. Ao mostrar a profusão de ações inócuas na área, trata esta questão indo além das discussões acerca de processos de higienização e do fenômeno da especulação imobiliária, evidenciando uma outra dimensão do Estado e da política e demonstrando toda uma máquina que vive da exclusão, da especulação, da imolação e da segurança e que cada vez mais potencializa lucrativos negócios que vão da guerra às drogas ao humanitarismo. Em um outro movimento, expõe a problemática da gestão de populações irrecuperáveis, extrapolando o espaço da cracolândia e a discussão em torno do crack e problematizando a questão da gestão estratégica de populações, mais precisamente da contenção e do controle de populações indesejáveis por meio de tecnologias que propiciam a administração e a gestão de riscos. Mostra também como estas populações ingovernáveis têm sido, juntamente com a formação de um novo mercado de drogas, o principal efeito das políticas de austeridade que tem tomado o globo, colocando em xeque nosso modelo de sociedade e nossa racionalidade política, relacionada ao modo com que o poder esforçou-se para gerir populações desde o aparecimento do biopoder. Dando um passo para além de uma análise estritamente biopolítica, reinscreve o fazer morrer e o deixar morrer no marco das tecnologias de poder, evidenciando como a morte tornou-se um mecanismo normal de governo, inserido-se em um projeto político-militar de guerra às drogas e sendo uma estratégia privilegiada que permite a criação de uma tensão singular entre fazer viver, fazer morrer e deixar morrer
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