Drogas e biopolítica: uma genealogia da redução de danos

Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pablo Ornelas Rosa.pdf: 1849337 bytes, checksum: 7a8de89b2a8876a93d1d5e80d154359b (MD5) Previous issue date: 2012-09-28 === In the end of the decade of 1980 appear, in Brazil, the politics of Harm Reduction that consider...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rosa, Pablo Ornelas
Other Authors: Passetti, Edson
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/3436
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pablo Ornelas Rosa.pdf: 1849337 bytes, checksum: 7a8de89b2a8876a93d1d5e80d154359b (MD5) Previous issue date: 2012-09-28 === In the end of the decade of 1980 appear, in Brazil, the politics of Harm Reduction that consider a new to look at on the individuals that make psychoactive substance use, allowed how much in such a way illicit. Those, that before were stigmas as criminal and/or sick, had started to be recognized as citizens of right through the access to the programs of health to show by the State. So, at that moment certain technologies of being able had also emerged initiated centuries behind by means of the medical truths, that had started to capture the individuals through security and normalization devices that, situated for the governmental reason and the reason of State, governamentalized to the population in everything what it is mentioned to psychoactive substances. This work looks for to analyze the forms with that the politics of reduction of damages in such a way capture the practical individuals by means of and speeches used for the health when for the public security, resulting in a biopolitic located in the transformations of neoliberal racionality === No final da década de 1980 surgem, no Brasil, as políticas de Redução de Danos que propõem um novo olhar sobre os indivíduos que fazem uso de substâncias psicoativas, tanto lícitas quanto ilícitas. Aqueles, que antes eram estigmatizados como criminosos e/ou doentes, passaram a ser reconhecidos como sujeitos de direito através do acesso aos programas de saúde disponibilizados pelo Estado. Não obstante, naquele momento também emergiram certas tecnologias de poder iniciadas séculos atrás por meio das verdades médicas, que passaram a capturar os indivíduos através de dispositivos de normalização e de segurança que governamentalizaram a população em tudo aquilo que se refere às substâncias psicoativas. Este trabalho procura analisar as formas com que as políticas de redução de danos capturam os indivíduos pelos discursos da saúde e da segurança pública, resultando em uma biopolítica situada em transformações decorrentes da racionalidade neoliberal