Política de gestão escolar na sociedade de controle

Made available in DSpace on 2016-04-25T20:23:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gicele Maria Cervi.pdf: 1238779 bytes, checksum: 88467cfaf1682e92490c42b5295e7985 (MD5) Previous issue date: 2010-06-17 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === One of the characteristics of our...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cervi, Gicele Maria
Other Authors: Passetti, Edson
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:http://tede2.pucsp.br/handle/handle/3053
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-25T20:23:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gicele Maria Cervi.pdf: 1238779 bytes, checksum: 88467cfaf1682e92490c42b5295e7985 (MD5) Previous issue date: 2010-06-17 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === One of the characteristics of our time is the requirement for school for each individual, during an increasing period of time and that it must be democratic. Policy of School Management within the Society of Control examines the emergence of discursive practices about democratic management and the school manager`s training within school, in the latter half of the twentieth century, taking as reference the clues given by Michel Foucault and Gilles Deleuze concerning thinking about the present based on the notions of governmentality and society of control. It problematizes the discursive practices at school, which operate practices to govern more and better the self and the others. The analyses of authors who systematize the democratic management, of the training program named Progestão, and of interviews with directors of state public schools in Blumenau constitute the origins of this research regarding the device school management. Aiming at governing itself and the others according to the rules, with democracy and security, the school invites to participation and teaches how to be a democratic manager. Training programs enlarge devices, produce ways of subjetivation, with emphasis on being manager, company of yourself, flexible, dynamic, multifaceted, participatory, attaching the required qualification of the subjects to typical certifications of the society of control. The movements from the director to the administrator, and from the latter to the managers, with democratic management, alternates centralized surveillance and decentralized control. Within the several possibilities of democracy, the democratic management is always unfinished and produces possibilities of building participatory collectives that would abdicate from resistance practices === Uma das características de nossa época é a exigência de escola para cada um, por um tempo cada vez maior e que seja democrática. Política de Gestão Escolar na Sociedade de Controle analisa a emergência das práticas discursivas sobre gestão democrática e a formação do gestor na escola, na última metade do século XX, tomando como referência as pistas de Michel Foucault e Gilles Deleuze em pensar o presente a partir das noções de governamentalidade e sociedade de controle. Problematiza as práticas discursivas na escola as quais põem em funcionamento práticas para governar mais e melhor a si e aos outros. O estudo de autores que sistematizam a gestão democrática, o programa de formação Progestão, e entrevistas com os diretores de escola da rede pública estadual em Blumenau compõem as procedências desta pesquisa sobre o dispositivo gestão escolar. Em função de governar a si e aos outros dentro da norma, com democracia e com segurança, a escola convoca à participação e ensina como ser gestor democrático. Programas de formação amplificam dispositivos, produz modos de subjetivação, com ênfase em ser gestor, empresa de si, flexível, dinâmico, polivalente, participativo, acoplando a exigida qualificação das disciplinas a certificações próprias da sociedade de controle. Os deslocamentos do diretor para o administrador e deste para os gestores, com gestão democrática, alterna vigilância centralizada e controles descentralizados. Nas inúmeras possibilidades da democracia, a gestão democrática é sempre inacabada e produz possibilidades de construir coletivos participativos que abdiquem das práticas de resistências