Terceirização e terceirizados no setor bancário: relações de emprego, condições de trabalho e ação sindical

Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Tercia Sanches.pdf: 2707921 bytes, checksum: d503dddda83ffac2404748fe5ac71502 (MD5) Previous issue date: 2006-12-01 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === This dissertation deals with the...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Sanches, Ana Tércia
Other Authors: Blass, Leila Maria da Silva
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:http://tede2.pucsp.br/handle/handle/2666
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Tercia Sanches.pdf: 2707921 bytes, checksum: d503dddda83ffac2404748fe5ac71502 (MD5) Previous issue date: 2006-12-01 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === This dissertation deals with the processes of outsourcing in the banking sector from the 90's to 2002, as part of the processes of productive reorganization. These processes mean that new forms of production administration and managing the work force have been created and they have changed both working relationships and working conditions for those who work for contracted out companies. This study intends to show that contracted out workers, although part of the bank production system, are not actually part of the banks. The expansion of the automation and the innovations in information technology facilitated the implementation of the processes of outsourcing in paper check clearing process and the bank's back office operations. Contracted out workers do not have workers' rights and are not protected by employment legislation. These changes demand rethinking of union dynamics as they pose new challenges to trade union officers because they directly interfere with the organization and representation of contracted out workers === Essa dissertação trata dos processos de terceirização no setor bancário na década de 90 até o ano de 2002 articulados aos processos de reestruturação produtiva. Esses processos implicam reconfigurações nas formas de gestão da produção e na gestão da força de trabalho, promovendo alterações nas relações de emprego e nas condições de trabalho, vividas cotidianamente por trabalhadoras e trabalhadores, contratados pelas empresas terceirizadas. Busca-se mostrar que os terceirizados que trabalham para os bancos, apesar de fazerem parte dos seus fluxos de produção, estão fora dos bancos, atuando nas empresas terceirizadas. A expansão da automação e as inovações nos sistemas de informação vieram facilitar a implementação dos processos de terceirização na atividades de Retaguarda e Compensação nos bancos. Os chamados terceirizados não têm, assim, acesso aos direitos trabalhistas conquistados, há anos, pelos trabalhadores em bancos. Essas mudanças exigem um rearranjo da dinâmica sindical, na medida em que interferem diretamente na organização e representação dos terceirizados, colocando novos desafios e dilemas, para os dirigentes e militantes