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Previous issue date: 2012-06-01 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === This text questions the hegemonic masculinities concept and subordinate variants of these masculinities. It has as a hypothesis that hegemonic masculinities and their subordinate variants depend of the historical time and the culture they are inserted in. In other words, there is not a universal and ahistorical model of hegemonic masculinity. It takes as analysis focus the relations established between a group of men who buy sex from sex workers and the sellers, here denominated boys, male prostitutes and sex workers, in enclosed spaces, or male prostitutes bathhouses in the city of São Paulo, places which offer the service of these professionals. It was used as method of research participant observation and semi-structured and in depth interviews with sex workers and their clients. It became possible through the study of this group of men to discuss that hegemonic masculinities and their subordinate variants are in frequent contest for the power and hegemony of the groups, whether it is the group of the clients, whether it is the group of sex workers. It also questioned this group s desire, affection and its intergenerational relations. It proposes that the relations between sex workers and clients are originated from the partners desire and, in some relations, deepen, then constituting new affectivities between the same partners. It brings to discussion the social markers of difference that exist in male prostitutes bathhouses and that configure hegemonies and subordinate between masculinities. It also discusses the relations of power between these groups === Este texto interroga o conceito de masculinidades hegemônica e variantes subalternas destas masculinidades. Tem como hipótese que masculinidades hegemônicas e suas variantes subalternas dependem de época histórica e da cultura nas quais estão inseridas. Ou seja, não há um modelo de masculinidade hegemônica universal e a- histórica. Toma como foco de análise as relações que se estabelecem entre um grupo de homens que compram sexo de profissionais do sexo e os vendedores, neste texto denominados boys, michês e profissionais do sexo, em espaços fechados na cidade de São Paulo, ou as saunas de michê, locais que oferecem os serviços destes profissionais. Utilizou-se como método de pesquisa observação participante e entrevistas semiestruturadas e em profundidade com profissionais do sexo e clientes destes profissionais. A partir do estudo deste grupo de homens tornou-se possível discutirmos que masculinidades hegemônicas e suas variantes subalternas encontram-se em constante disputa pelo poder e pela hegemonia dos grupos, seja o de clientes dos profissionais do sexo, seja o do grupo de michês. Questionou também o desejo e a afetividade deste grupo e as relações intergeracionais. Propõe que as relações entre michês e clientes nascem do desejo dos parceiros e, algumas relações, se aprofundam, constituindo então, novas afetividades entre os mesmos parceiros. Traz à discussão os marcadores sociais de diferença que existem nas saunas de michê e que configuram hegemonias e subalternidades entre as masculinidades. Discute ainda as relações de poder entre estes grupos
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