Summary: | Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2019-03-19T12:32:27Z
No. of bitstreams: 1
Wellynton Rodrigues da Silva.pdf: 1770131 bytes, checksum: 08cebf1c4cff70fd2199659dfae2fb75 (MD5) === Made available in DSpace on 2019-03-19T12:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Wellynton Rodrigues da Silva.pdf: 1770131 bytes, checksum: 08cebf1c4cff70fd2199659dfae2fb75 (MD5)
Previous issue date: 2019-01-30 === Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === São Paulo state government instituted, with the Supplementary Law n. 1.164, of January 4, 2012, the Full-time Education Program, increasing teachers’ and students’ work and study hours in 16 pilot schools in São Paulo, proposing changes in the curriculum, methodologies and forms of service and administration, as well as bringing as premise the investment in actions of continuing education in order to fulfill the needs of those teachers and schools. We propose in this investigation to identify and describe aspects of those continuing education actions offered in the schools of this program, analyzing whether they enable those teachers to the claimed self-formation, providing them autonomy to plan and manage their own formation project. It is an analytical-descriptive study of the teachers’ continuing formation actions of a Secondary Education School, which participated in the Full-time Education Program of São Paulo, situated in the capital of the State. Such school was chosen because it presented the lowest professional rotativity among the 16 schools which have initially been part of the Program in the state of São Paulo, since 2012. The qualitative research was accomplished by means of documental analysis (specific legislation and documents produced to the school by the administrative boards and by the school in its daily routine); questionnaires and interviews with 05 teachers, 02 coordinators and 01 school principal, observation of the teachers’ and school administrative staff’s work routine and environment. Theoretical support to the investigation was provided by authors, such as: Marcelo, Tardif, Marin, Candau, Hargreaves and Giovanni (for the definition of teacher continuing education, professional development and teachers’ knowledge); García Del Dujo and Rodriguez (concerning the concept of self-formation); Barroso (conceptualizing the formation centered on the school); and Viñao Frago (concerning the concept of administrators’ and teachers’ school culture). Data obtained confirmed the hypothesis that the teachers’ continuing education, assured by the Law and organized by means of Resolutions, is founded in top-down elaborated legislation, without considering the needs of the school as well as the teachers. Its principles are based on hardly effective traditional models of continuing education, whose approach prioritizes the teachers’ instrumentalization to apply and reproduce the curriculum, standardizing routines and practices. The authoritarian way the richest Brazilian state – São Paulo – determined to manage its educational system has brought consequences to all the school agents, specially to the teachers, who are the final responsible for the implementation of the changes proposed, demonstrating centralism in the decisions and concern with the curricula standardization, without taking into consideration the school culture, the teachers’ culture and their knowledge === O governo do Estado de São Paulo instituiu, com a Lei Complementar nº 1.164, de 4 de janeiro de 2012, o Programa de Ensino Integral, por meio do qual ampliou a jornada de alunos e professores em 16 escolas-piloto paulistas, propondo mudanças no currículo, nas metodologias e nas formas de atendimento e de gestão, bem como trazendo como premissa, oinvestimento em ações de formação continuada para atender às necessidades dessesprofessores e escolas. Propôs-se nesta investigação identificar e descrever aspectos dessas ações de formação continuada oferecidas nas escolas deste programa, analisando se possibilitam aos professores a proclamada autoformação, concedendo-lhes autonomia para planejar e gerir seu próprio projeto formativo. Trata-se de um estudo analítico-descritivo das ações de formação continuada dos professores de uma escola de ensino médio e seus profissionais, pertencentes ao Programa Ensino Integral paulista, situada na capital do Estado. Tal escola foi definida por apresentar a menor rotatividade profissional dentre as 16 escolas que iniciaram esse Programa no Estado de São Paulo, desde 2012. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada por meio de análise documental (legislação específica e documentos produzidos para a escola pelos órgãos administrativos e pela escola em seu dia a dia); questionários e entrevistas com 05 professores, 02 coordenadores e 01 diretora, observação do ambiente e rotina de trabalho dos professores e gestores na escola. Fornecem apoios teóricos à pesquisa autores como: Marcelo, Tardif , Marin, Candau, Hargreaves e Giovanni (para definição de formação continuada, desenvolvimento profissional dos professores e saberes docentes); García Del Dujo e Rodriguez (em relação ao conceito de autoformação); Barroso (em relação ao conceito de formação centrada na escola); e Viñao Frago (no que concerne ao conceito de cultura dos gestores e cultura dos professores). Os dados obtidos confirmaram a hipótese de que a formação continuada dos professores, assegurada em Lei e organizada por meio de Resoluções, está assentada em legislação elaborada de cima para baixo, sem considerar as necessidades da escola e dos professores. Seus princípios estão baseados em modelos tradicionais de formação continuada pouco efetivos, cuja abordagem privilegia a instrumentalização dos professores para aplicação e reprodução do currículo, padronizando rotinas e práticas. O modo autoritário como o estado mais rico do Brasil – São Paulo – resolveu gerir seu sistema de ensino tem trazido consequências para todos os agentes que trabalham nas escolas, destacando-se aqui os professores, que são os responsáveis finais pela implementação das mudanças propostas, evidenciando centralismo nas decisões e preocupação com a padronização dos currículos, sem levar em consideração as culturas das escolas, dos professores e seus saberes
|