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Previous issue date: 2018-11-26 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === Agricultural activity takes advantage of several new technologies, whose structural and technical advances have been expressed since the last century, for example, through chemical
fertilizers, transgenic crops, digital code, multimedia, interactive mobility. This thesis outlines
in detail this process through historical records such as those of the great acceleration
(STEFFEN et al., 2015), a series of innovations that since 1950 have been driving the growing
role of cognitive and technological power in the design of the future and that already leaves an
effective geological mark on the planet, identified as Anthropocene. Therefore, this thesis
revisits the rural origin of the great acceleration and discusses how it repeatedly presents itself
in disruptive technologies in digital agrosystem as described, among others, by Massruhá et al.
(2014) and Bernardi et al. (2014) of Embrapa Informática and Embrapa Instrumentação,
respectively. This work adopts the technography proposed by Jansen and Vellema (2011),
which is a method that balances the technical, biophysical, cultural, economic and cognitive
dimensions seen in agriculture, as a methodological strategy to solve the following problem: In
what way do several elements and dynamics (climate, soil, machines, farmers, digital code)
have their relations and exchanges affected by ubiquitous connectivity? As a conclusion, this
thesis shows that the digital agrosystem increasingly encourages and rewards relational logics
aimed at the potential of profiting from rural knowledge rather than the ability to produce food.
Thus, both abductive-inductive and deductive agrosystems – such as the fuzzy Javanese
domestic garden and Gotham Greens technological urban agriculture, for example – must be
equitably linked to complete, deep and interactive networks to meet and understand ecosystem
needs in order to enhance cooperation between the different modes of relations and cognitive
exchanges existing in the field. This requires the universalization of the essential skills that
allow integration into digital agrosystem in a reliable and transparent way === A atividade agrícola tira proveito da emergência de diversas novas tecnologias, cujos avanços
estruturais e técnicos expressam-se desde o século passado por meio, por exemplo, dos
fertilizantes químicos, dos transgênicos, do código digital, da multimídia, da mobilidade
interativa. Particularidades desse processo são discutidas neste trabalho por meio de registros
históricos como os da grande aceleração (STEFFEN et al., 2015), uma série de inovações que
a partir de 1950 orienta o crescente papel do poder cognitivo e tecnológico em conformar o
futuro e já deixa uma marca geológica efetiva no planeta, identificada como Antropoceno.
Assim, esta tese recupera a origem rural da grande aceleração e discute como ela se multiplica
em tecnologias disruptivas no agrossistema digital como descrito, entre outros, por Massruhá
et al. (2014) e Bernardi et al. (2014) que atuam na Embrapa Informática e Embrapa
Instrumentação, respectivamente. Para tanto, adota-se como estratégia metodológica a postura
tecnográfica de Jansen e Vellema (2011), que leva em conta a integração na agricultura das
dimensões técnicas, biofísicas, culturais, econômicas, cognitivas para solução do seguinte
problema levantado: De que maneira diversos elementos e dinâmicas (clima, solo, máquinas,
agricultores, código digital) têm suas relações e trocas afetadas pela conectividade ubíqua?
Entre as respostas apresentadas, a conclusão do trabalho indica que o agrossistema digital
incentiva e premia lógicas relacionais cada vez mais voltadas ao potencial de explorar o
conhecimento rural do que, propriamente, à habilidade de produzir alimentos. Logo,
agrossistemas tanto abdutivos-indutivos quanto dedutivos – tais como o intrincado jardim
doméstico javanês e a tecnológica agricultura urbana Gotham Greens, por exemplo – devem
vincular-se equitativamente a redes plenas, profundas e sinergéticas de entendimento e
atendimento do ecossistema, a fim de ampliar a cooperação entre os diversos modos de relações
e trocas cognitivas existentes no campo. Isso requer a universalização das habilidades
necessárias para integrar-se ao agrossistema digital de modo confiável e transparente
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