Trabalhadores frente a perspectiva da aposentadoria

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-30T12:25:28Z No. of bitstreams: 1 Thaís Araujo de Oliveira Pereira de Carvalho.pdf: 2636639 bytes, checksum: 8f4f5440463a3046fc63ff3fd050ef00 (MD5) === Made available in DSpace on 2018-07-30T12:25:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thaís A...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carvalho , Thaís Araujo de Oliveira Pereira de
Other Authors: Côrte, Beltrina
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2018
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/21290
Description
Summary:Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-30T12:25:28Z No. of bitstreams: 1 Thaís Araujo de Oliveira Pereira de Carvalho.pdf: 2636639 bytes, checksum: 8f4f5440463a3046fc63ff3fd050ef00 (MD5) === Made available in DSpace on 2018-07-30T12:25:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thaís Araujo de Oliveira Pereira de Carvalho.pdf: 2636639 bytes, checksum: 8f4f5440463a3046fc63ff3fd050ef00 (MD5) Previous issue date: 2018-06-04 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === How have the Brazilian private-sector worker been preparing for retirement? This was the main question of this research, which started from the assumption that the entrance to the end of the career is in a place of unpreparedness, and consequently it entails damages to the old age, that now happens to be of a longer period. In order to understand this behavior, the following objectives were proposed: a) outline the sociodemographic profile of a group; b) identify if the interviewees had any planning for retirement - be it financial, leisure, study or other; c) understand their perception of concerning their old age and the project of life for their extended time, and d) contribute with inputs for the formulation of educational policies of planning for the post-work world. To respond to this problem, it was decided through a semi-structured analysis in a group of 40 private-sector workers, of the transformation business in São Paulo state, covering men and women over 41 years of age. Answers expressing surprise, high centrality at work, lack of knowledge and fear of facing the issue led to a scenario of interviewees, who were classified into three groups, according to the level of perception and behavior for retirement: those who are very unprepared, those semi prepared and those who deny or reject retirement. It was also identified that the old age has extremes meanings: negative and positive. The results indicates that the subject is not yet adequately addressed and has a lack of preparation in several spheres, denouncing not only a cultural issue, but also an impending public social problem for which we are rapidly moving towards in Brazil === Como o trabalhador brasileiro do setor privado tem se preparado para a aposentadoria? Esta foi a pergunta guia desta pesquisa que partiu do pressuposto de que a entrada no final de carreira versa em um lugar de despreparo, e que como consequência acarreta prejuízos para a velhice, que atualmente passa a ser de uma existência mais longa. No intuito de entender este comportamento foram propostos os seguintes objetivos: a) traçar o perfil sociodemográfico do grupo; b) identificar se os entrevistados possuíam algum planejamento para a aposentadoria – seja de natureza financeira, de lazer, de estudo ou outros; c) compreender a percepção destes referentes às suas velhices e o projeto de vida para o seu tempo dilatado, e d) contribuir com insumos para a formulação de políticas educacionais de planejamento para o mundo pós-trabalho. Para responder ao problema proposto nesta pesquisa, decidiu-se por entrevistas semi-estruturadas (questionário composto por 61 questões, sendo 19 abertas) em um grupo com 40 trabalhadores de uma empresa privada do setor de transformação, no Estado de São Paulo, abrangendo homens e mulheres com idade superior a 41 anos. Respostas expressando surpresa, alta centralidade no trabalho, desconhecimento e medo de enfrentar o assunto trouxe à tona o cenário dos entrevistados, que foram classificados em três grupos, de acordo com o nível de percepção e comportamento quanto à aposentadoria: aqueles que se encontram totalmente despreparados, os que estão semipreparados e os que negam ou rejeitam a aposentadoria. Para este grupo também foi identificado que a velhice orbita em dois polos extremos: concepção positiva e negativa. Estes resultados demonstram o quanto o assunto ainda não é tratado devidamente e reflete a falta de preparo em diversas esferas, denunciando não somente uma questão cultural, mas também um iminente problema social público para o qual caminhamos rapidamente no Brasil