O Serviço Social e o conservadorismo na sociedade brasileira contemporânea

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santos, Alex Gonçalves dos
Other Authors: Silva, Ademir Alves da
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2018
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/21016
Description
Summary:Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-04-16T12:55:51Z No. of bitstreams: 1 Alex Gonçalves dos Santos.pdf: 1637528 bytes, checksum: cc799b45af337d17e6cfe38bf3315943 (MD5) === Made available in DSpace on 2018-04-16T12:55:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alex Gonçalves dos Santos.pdf: 1637528 bytes, checksum: cc799b45af337d17e6cfe38bf3315943 (MD5) Previous issue date: 2018-03-16 === Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq === This research is the result of a journey of reflections in the academic route, when it comes to the state of the bourgeois sociability and its consequences, like the "historical ground" of the origins of the Brazilian Social Work and the insertion of Marx's thought into the profession. This study intends to contribute to the debate on controversial aspects of the Social Work, focusing on the understanding of the profession, its advances as well as limits. A profession that is unthinkable outside the historical reality of the development of capitalism since its dawning, around the sixteenth century, its "uneven and mixed" progression spread throughout the globe, its inability to eliminate social differences, as well as deepening existing ones. Hence, the need to create mechanisms of intervention in this reality shows up, sugarcoating the historically determined aspects through actions with strong bonds of good will and religious charity. Thus, The Social work emerges as an institutionalized legal profession within the context of monopoly capitalism, where the imperialist era intensifies, and, with its development, stands as a theoretically positioned profession alongside the working class which many professionals share its values. However, the ideals, values, and critical positioning were confined amongst a restricted group of people and organizations, not reaching those professionals who actually work in the field. The organizations of the group usually make progressive speeches, which do not reach the professional base, consequently perpetuating every speech disconnected from the reality as well as those disciplinary talks to the professionals of the base without even trying to establish any dialogue between different ideas. They criticize the practice of the field professional, almost no longer being there, "on the trenches." Simultaneously, the academy closes itself, without further integration in everyday reality. There are people in the organizations and those others who participate in them, teachers and students of the academy resisting, struggling, standing closer to the professional base, but what sticks are the punishing and far from reality speeches === Essa pesquisa é fruto de uma jornada de reflexões no percurso acadêmico, referente ao modo da sociabilidade burguesa e seus desdobramentos, como o “chão histórico” da gênese do Serviço Social brasileiro e a inserção do pensamento de Marx na profissão. Busca contribuir para o debate quanto a aspectos polêmicos do Serviço Social, visando a compreensão da profissão, seus avanços e limites. Uma profissão que é impensável fora da realidade histórica do desenvolvimento do capitalismo desde a gênese deste por volta do século XVI, seus desdobramentos “desiguais e combinados” espalhados pelo globo terrestre, sua impossibilidade de eliminar as desigualdades e, ainda mais, inserindo outras formas e aprofundando as existentes. Surge assim, a necessidade de criar mecanismos de intervenção nessa realidade, acolchoando as características determinadas historicamente por meio de ações com fortes vínculos de bondade e caridade religiosa. Assim, o Serviço Social surge como profissão institucionalizada e legitimada legalmente, no contexto do capitalismo monopolista, onde a era imperialista se intensifica, e, com seu desenvolvimento, se coloca como profissão posicionada teoricamente ao lado da classe trabalhadora com a qual se identificam os profissionais da área. Entretanto, seus ideais, valores, posicionamento crítico se enclausuraram em um grupo restrito de pessoas e órgãos, não alcançando os profissionais que atuam nos serviços. Os órgãos da categoria realizam discursos progressistas, mas que não alcançam a base profissional, perpetuando assim, falas desconectadas da realidade e discursos punitivos aos profissionais da base sem ao menos dialogar com as diferentes ideias. Criticam o fazer da prática profissional, mas quase não estão mais no “chão real” da prática, “amassando barro”. Concomitantemente, a academia se fecha em si, sem aprofundar a inserção na realidade cotidiana. Existem pessoas dos órgãos e outras que participam deles, docentes e discentes da academia resistindo, travando lutas, estando mais próximos da base profissional, mas, o que se cristaliza são falas punitivas e discursos distantes da realidade