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Previous issue date: 2018-03-26 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === INTRODUCTION: This study is aligned with the researches that show that the animal-assisted intervention (AAI) is a possibility to mitigate the possible vulnerability of children when hospitalized and that the presence of a dog contributes to face it, in addition to enhance a sense of well-being. Two complementary studies are presented. PURPOSE: Study 1: To describe comparatively the communicative behavior of children hospitalized with (AAI) and without a dog, in a playful context. Study 2: To describe comparatively the vital signs results and of the cortisol levels in children hospitalized, pre- and post-animal assisted Intervention. METHODS: Study 1: 46 subjects participated in a leisure activity (reading a children's book): 27 in the presence of a dog (Research Group-RG-AAI) and 19 subject without the dog (Control Group-CG). The activity was conducted individually and spontaneously, using the proposal of a ‘Velcometry’, in which the subject would interact with the figures on the book with Velcro straps on the back of the book, on the dog vest (RG), or in the felt board (CG). Collected data were submitted to descriptive and comparative analysis from the analysis of the videos of the RG and CG by the researcher and by 04 judges (02 specialized in the AAI performance and 02 speech-language pathologists). Categories (and their subcategories) of relevant content were established. For the RG and the CG: Non-verbal behavior (body posture; visual contact; facial expression); Interaction and dialogic activity; Motivation for reading. Specifically for the RG: Spontaneous autobiographical reports and photographic records of the AAI. Study 2: 27 subjects participated in a leisure activity (reading a children's book) in the presence of a dog (AAI): The vital signs were measured and material (saliva) was collected to assess the cortisol level before and after the AAI. The collected data were compared from the analysis of the vital signs and cortisol results, before and after the AAI. RESULTS: Study 1: The RG was highlighted in the sample studied: gradual increase of visual and body contacts with the researcher and with the dog in the course of the activity; significant occurrence of happy facial expressions, interaction and dialogy; as well as of spontaneous narratives and motivation for reading. Study 2: In subjects studied, in pre- and post-AAI contexts, vital signs did not show statistically significant differences; however, the reduction of cortisol levels was statistically significant and it was associated to the immune responses on the reduction of stress. CONCLUSION: Study 1: The AAI provided beneficial effects, establishing itself as powerful international resource to address the biopsychic burden involved in the hospitalization process of the child. Study 2: The AAI can mitigate the effects of the stressful environment and enhance the sense of well-being of children hospitalized === INTRODUÇÃO: Esse estudo se alinha com as pesquisas que apontam que a Intervenção Assistida por Animais (IAA) seja uma possibilidade que amenize a possível vulnerabilidade de crianças diante à situação da hospitalização e de que a presença de um cão contribui para o seu enfrentamento, além de potencializar a sensação de bem-estar. São apresentados 2 estudos complementares. OBJETIVOS: Estudo 1: Descrever comparativamente as condutas comunicativas de crianças hospitalizadas na presença (IAA) e na ausência de um cão, em contexto lúdico. Estudo 2: Descrever comparativamente os resultados da aferição de sinais vitais e mensuração dos níveis de cortisol de crianças hospitalizadas, pré e pós Intervenção Assistida por Animais. MÉTODO: Estudo 1: 46 sujeitos participaram de uma atividade lúdica (leitura de um livro infantil): 27 na presença de um cão (Grupo Pesquisa – GP - IAA) e 19 sujeitos sem o cão (Grupo Controle – GC). A atividade ocorreu individualmente, de forma espontânea, utilizando a proposta do Velcômetro, em que o sujeito aderia figuras do livro com velcros colados no verso, no colete do cão (GP), ou no quadro de feltro (GC). Os dados coletados foram submetidos à análise descritiva e comparativa a partir da análise dos vídeos do GP e GC pela pesquisadora e 04 juízes (02 especialistas na atuação em IAA e 02 fonoaudiólogas). Estabeleceram-se categorias (e respectivas subcategorias) relevantes de conteúdo. Para o GP e GC: Comportamento não verbal (postura corporal; contato visual; sorrisos); Interação e atividade dialógica; Motivação para a leitura. Para o GP, especificamente: Relatos autobiográficos espontâneos e Registros fotográficos da IAA. Estudo 2: 27 sujeitos participaram de uma atividade lúdica (leitura de um livro infantil) na presença de um cão (IAA). Foram realizadas aferições de sinais vitais e coleta de material (saliva) para mensuração do nível de cortisol pré e pós IAA. Os dados coletados foram comparados a partir da análise dos resultados dos sinais vitais e cortisol, pré e pós IAA. RESULTADOS: Estudo 1: Na amostra estudada, evidenciou-se no GP: gradativo aumento dos contatos visual e corporal do sujeito com a pesquisadora e com o cão no decorrer da atividade; ocorrência significativa de sorrisos, de interação e dialogia; de narrativas espontâneas e motivação para a leitura. Estudo 2: Nos sujeitos estudados, nos contextos pré e pós IAA, os sinais vitais não apresentaram diferenças estatisticamente significativas, entretanto, a redução dos níveis de cortisol foi estatisticamente significativa, associando-se às respostas imunológicas diante da diminuição do estresse. CONCLUSÃO: Estudo 1: A IAA teve efeitos benéficos, configurando-se como recurso interacional potente para lidar com a situação de sofrimento biopsíquico envolvido no processo de hospitalização da criança. Estudo 2: A IAA pode minimizar os efeitos do ambiente estressor e potencializar a sensação de bem-estar de crianças hospitalizadas
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