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Previous issue date: 2017-10-06 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES === This study aims to reflect on the need for physical contact with the psychologist of a
borderline patient attended at a public institution. To this end, aspects of the Theory
of the Maturing of D.W.Winnicott and their application in the clinic, such as body
holding, regression management and egoic needs are included here. Also discussed
are questions of technique, transference and countertransference, involving the
abstinence rule, analyst neutrality and the necessary modification of classical
psychoanalysis in the care of patients who have suffered from inadequate
environmental care in a phase of absolute dependence. Diagnosed with
schizoaffective disorder, the patient in question was assisted in a task group proposal
and in individual consultations when she requested it. It was possible to conclude
that in some moments, the attendance to the need for corporal contact - touch to the
hands and the hair - proved adequate to unfreeze the environmental fault lived by the
patient in the beginnings of its existence; in others, however, it was important to deny
her the request in order to safeguard the setting and the psychologist as a real
person in the treatment === Este estudo tem como proposta realizar uma reflexão acerca da necessidade de
contato físico com a psicóloga de uma paciente borderline atendida em instituição
pública. Para tanto, são aqui retomados aspectos da Teoria do Amadurecimento de
D. W. Winnicott e sua aplicação na clínica, tais como holding corporal, manejo da
regressão e necessidades egoicas. Também são abordadas questões da técnica, da
transferência e contratransferência, envolvendo a regra da abstinência, a
neutralidade do analista e a necessária modificação da psicanálise clássica no
atendimento de pacientes que sofreram falhas de cuidados ambientais numa fase de
dependência absoluta. Diagnosticada com transtorno esquizoafetivo, a paciente em
questão foi atendida numa proposta de grupo de tarefas e em consultas individuais,
quando assim o solicitava. Foi possível concluir que, em alguns momentos, o
atendimento à necessidade de contato corporal – toque nas mãos e nos cabelos –
mostrou-se adequado para descongelar a falha ambiental vivida pela paciente nos
primórdios de sua existência; em outros, porém, foi importante negar-lhe o pedido,
de modo a salvaguardar o setting e a psicóloga como pessoa real no tratamento
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