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Previous issue date: 2017-08-25 === The stress is a present variable among mothers of children with cerebral palsy, according to recent researches. The lack of a social support network, the distant relationship with the medical team, the unawareness about the child’s diagnosis, among other factors, contribute to the increase of stress. However, facing strategies are marked by the use of religiosity and spirituality, as well as the attribution of meaning to the situation of having a kid with palsy. Therefore, the general objective of this research was to measure the influence of religious-spiritual coping and of the meaning attributed to the situation of having a child with cerebral palsy on the level of stress in mothers caregivers. The study was performed on a sample of 30 mothers of children with cerebral palsy within five and ten years of age, and assisted at several institutions in the cities of Taubaté, Tremembé and Pindamonhangaba. The evaluations were made through the instruments ISS-LIP, Scale CRE, a sociodemographic questionnaire, a semi-structured interview, and consults to the pomptuary of the kids. The analysis used was mixed (quali-quanti) and the obtained results showed a high level of stress within this sample (66,7%), average use of religious-spiritual coping and bigger attribution of positive meanings to the situation; however, none of these evaluated variables, despite of being important strategies of facing, has indicated a significant relation with the level of stress. The stress of the mothers demonstrated to be possibly influenced by other qualitative variables, such as the difficulty of communication with the medical team, the access of information about palsy, the social prejudice and the feeling of guilt. The data collected agrees in majority with the respective literature published on the subject, and the results found have made clear the need of implementation of a psychological work with the mothers, aiming to apply strategies of facing stress === O estresse é uma variável presente em mães de crianças com paralisia cerebral, segundo pesquisas recentes. A falta de uma rede de apoio social, a relação distante com equipe médica, o desconhecimento sobre o diagnóstico do filho entre outros fatores contribuem para o aumento do estresse. Já como estratégias de enfrentamento, evidencia-se o uso da religiosidade e espiritualidade, assim como a atribuição de sentidos e significados à situação de ter um filho com paralisia. Portanto, o objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a influência do coping religioso-espiritual e do significado atribuído à situação de ter um filho com paralisia cerebral sobre o nível de estresse em mães cuidadoras. O estudo foi realizado com uma amostra de 30 mães de crianças com paralisia cerebral entre cinco e dez anos de idade e atendidas em instituições diversas das cidades de Taubaté, Tremembé e Pindamonhangaba. As avaliações foram realizadas pelos instrumentos ISS-LIP, Escala CRE, um questionário sociodemográfico, uma entrevista semiestruturada e consulta ao prontuário das crianças. A análise utilizada foi mista (quali-quanti) e os resultados obtidos mostraram alto nível de estresse nesta amostra (66,7%), uso médio de coping religioso-espiritual e maior atribuição de significado positivo à situação; porém, nenhuma destas variáveis avaliadas, apesar de demonstrarem ser importantes estratégias de enfrentamento, indicou relação significativa com o nível de estresse. O estresse das mães demonstrou ser possivelmente influenciado por outras variáveis qualitativas, como a dificuldade de comunicação com equipe médica, o acesso à informação sobre paralisia, o preconceito social e o sentimento de culpa. Os dados obtidos concordaram em maioria com a literatura já publicada sobre o assunto, e os resultados encontrados deixaram clara a necessidade de implementação de um trabalho psicológico com as mães, buscando pôr em prática estratégias de enfrentamento do estresse
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