Summary: | Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2016-12-19T14:51:34Z
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Janaína Gomes Loureiro de Oliveira.pdf: 1252411 bytes, checksum: 247ef73e02b5d11a71999699d9fabb17 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-12-19T14:51:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-11-28 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The objective of this research is to study the problematization of speeches and dialogs in the medic-patient communication. We want to focus on the building of the relationship process based on power and authority, whence, verticalized, between medic and patient. How the information dissemination across the media, to empower the patient, put this authority under discussion and which's their effects in this relationship? Let's look at how changes on the speech of mediatized doctors brings the technical language closer to the non-technical language and a translation work made by an NGO to explain medical terms to children undergoing cancer treatment. We will search for an archeology of the enlargement of medicine and biopolitics importance, in addition to making propositions of possible dialogs that are inserted in a complex and horizontalized relationship. This way, we could study the different connections made at the doctor-patient relationship, at the disease experience. For such, we propose a review of Foucalt, Leão and Morin studies, with respect to the semiotics and communication; Rose, Rabinow, Kumar, Illich and Latour, on the sociological research, and Serson, Edler, Castiel and Caprara, for the medical experience and the relationship with the patients. From an archeological method to the birth of medicine as science and the building of medical authority, based on biopolitics; the cartography of the evolution of the relationship between medic-patient-media; and the translation work made by a NGO, we intend to lay the foundation for the creation of a future method wich could be applied by medics in dealing with their patients === Esta pesquisa tem por objetivo estudar a problematização dos discursos e diálogos na comunicação entre paciente e médico. Queremos nos atentar ao processo de construção de uma relação calcada em poder e autoridade, por isso, verticalizada, entre médico e paciente. Como a disseminação da informação por meios de comunicação, ao empoderar os pacientes, põe essa autoridade em discussão e quais os efeitos disso na relação médico-paciente? Vamos observar como a mudança no discurso usada por médicos midiatizados aproxima a linguagem técnica e não-técnica e um trabalho de tradução feito por uma ONG para explicar termos médicos a crianças em tratamento de câncer. Buscaremos fazer uma arqueologia da ampliação da importância da medicina com a biopolítica, além de fazer proposições de possíveis diálogos que estejam inseridos em uma relação complexa e horizontalizada. Dessa forma, podemos estudar os diferentes vínculos criados na relação médico-paciente, na vivência da doença. Para tal, propomos uma revisão dos estudos de Foucault, Leão e Morin no tocante de comunicação e semiótica; de Rose, Rabinow, Kumar, Illich e Latour, na pesquisa sociológica; e de Serson, Edler, Castiel e Caprara, para as vivências médicas e de relação com os pacientes. A partir de um método de arqueologia do nascimento da medicina como ciência e da construção da autoridade médica, baseada na biopolítica; da cartografia da evolução da relação entre médicos-pacientes-mídia; e do trabalho de tradução feito por uma ONG, pretendemos estabelecer as bases para a criação de um futuro método que poderá ser aplicado por médicos no tratar de seus pacientes
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