Deficiência, raça e gênero: análise de indicadores educacionais brasileiros

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-26T13:16:52Z No. of bitstreams: 1 Michelle Melina Gleica Del Pino Nicolau Pereira.pdf: 1136030 bytes, checksum: 908e34f82b7906ad22a395243d85bb7f (MD5) === Made available in DSpace on 2016-08-26T13:16:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mich...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Pereira, Michelle Melina Gleica Del Pino Nicolau
Other Authors: Silveira Bueno, José Geraldo
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/18946
Description
Summary:Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-26T13:16:52Z No. of bitstreams: 1 Michelle Melina Gleica Del Pino Nicolau Pereira.pdf: 1136030 bytes, checksum: 908e34f82b7906ad22a395243d85bb7f (MD5) === Made available in DSpace on 2016-08-26T13:16:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Michelle Melina Gleica Del Pino Nicolau Pereira.pdf: 1136030 bytes, checksum: 908e34f82b7906ad22a395243d85bb7f (MD5) Previous issue date: 2016-03-10 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === This study aimed to analyze the educational indicators of people with disabilities in relation to gender and race. Sources of data collection were the Demographic Census (IBGE 2010), on the incidence of population and the School Census (MEC, INEP, 2012) with regard to the enrollment of students with visual impairments, hearing impairments, physical and intellectual in the year 2012, in basic education, by type of schooling and education step, nationwide and distributed by geographic regions. The data were submitted to hypothesis tests, Z based on the normal distribution, for two independent samples, Chi-square and coefficient C of Cramér and analyzed on the basis of the contributions of Bourdieu (1983, 1998 and 2011), Louro (2003) and Munanga (1986, 1996), about social divisions and relations of gender and race inequality in order to investigate other social tags in the analysis of the processes of education of these students , disregarded by educational research, as well as in those of Cury (2002, 2005 and 2008), Skrtic (1996, 2011) and Bueno (1999, 2008) on inclusive policies and equal opportunities. We conclude that the combination between the categories of gender and race intensify the inequality in access to education of persons with disabilities: increased enrollment of male white students, a fact that also reproduces in the segregated school; the black women students with disabilities have greater disadvantage of access to schooling; the white men have better possibilities for school progression, with the largest number of enrollments in high school === Este estudo teve como objetivo analisar os indicadores educacionais de pessoas com deficiência, em relação ao gênero e raça. As fontes de coleta dos dados foram o Censo Demográfico (IBGE, 2010), sobre a incidência populacional, e o Censo Escolar (MEC, INEP, 2012) no que se refere às matrículas de alunos com deficiência visual, auditiva, física e intelectual no ano de 2012, na educação básica, por tipo de escolarização e etapa de ensino, em âmbito nacional e distribuídos pelas regiões geográficas. Os dados foram submetidos aos testes de hipótese Z baseado na distribuição normal, para duas amostras independentes, Qui-Quadrado e coeficiente C de Cramér e analisados com base nas contribuições de Bourdieu (1983, 1998 e 2011), Louro (2003) e Munanga (1986, 1996), a respeito das divisões de ordem social e das relações de desigualdade de gênero e raça na perspectiva de investigar outras marcas sociais na análise dos processos de escolarização desses alunos, desconsideradas pela pesquisa educacional, assim como nas de Cury (2002, 2005 e 2008), Skrtic (1996, 2011) e Bueno (1999, 2008) sobre as políticas inclusivas e garantia de igualdade de oportunidades. Concluímos que a combinação entre as categorias gênero e raça intensificam a desigualdade no acesso à escolarização de pessoas com deficiência: maior número de matrículas de alunos do sexo masculino, declarados brancos, fato que também se reproduz no ensino segregado; as alunas negras com deficiência têm maior desvantagem de acesso à escolarização; os homens declarados brancos têm melhores possibilidades de progressão escolar, com maior número de matrículas no Ensino Médio