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Previous issue date: 2008-06-16 === This study is concerned with the analysis of transportation in the urban the city of São
Paulo, under the social risks and deprivations approach.
The social inequality arises from a lot of factors as (1) the economics performance, (2)
the socioeconomic conditions of the distinct population that inhabit the city, (3) the
urban distribution, mostly the spatial abysm among the dwelling places, the
socioeconomic activities and the public infrastructure as hospitals, schools etc and (4)
the transportation attendance in the various regions of the city, mainly the public urban
transportation.
The quality of attendance of the urban transportation to the different population, on the
other hand, depends on: (1) the number of available lines, (2) the frequency and
destination of these lines, (3) the needs of displacement of these population and (4) the
cost of the urban transportation relate to the income of these population.
The quality and the accessibility to the urban transportation are subjects often studied in
the fields of Transportation Engineering and Urbanism in the last few years. At the
same time, in Social Service and Social Sciences areas, many works have sought to
identify the spatiality of the social inequality, making use of concepts as: poverty line,
social inclusion/exclusion, social vulnerability etc.
From understanding the factors that compose the urban transportation universe and its
social risks and deprivations we developed a methodology that allowed us to compare
these two universes. As a final result of this work we have: (1) a methodology for the
analysis of transportation variables that permits the comparison of these variables to
socioeconomic variables as social vulnerability and social inclusion/exclusion; (2) the
comparison of the social inequality spatiality to the urban transportation attendance
spatiality, allowing us to identify, to the regions of greatest social deprivations in the
city of São Paulo, the level of the urban transportation attendance, and to assess if the
existing urban transportation system is quelling social deprivations or not === Este estudo teve como objetivo a análise do transporte coletivo urbano da cidade de São
Paulo sob a ótica dos riscos e carências sociais.
A desigualdade social resulta de diversos fatores como (1) o desempenho da economia,
(2) as condições socioeconômicas das diferentes populações que habitam a cidade, (3) a
distribuição urbana, principalmente o fosso espacial entre os locais de moradia, as
atividades socioeconômicas e as infra-estruturas públicas como hospitais, escolas, etc. e
(4) o atendimento do transporte à população nas diferentes regiões da cidade,
principalmente o transporte coletivo público.
A qualidade do atendimento do transporte coletivo urbano às diferentes populações, por
sua vez, depende do: (1) número de linhas disponíveis, (2) da freqüência e destinos
destas linhas, (3) das necessidades de deslocamento desta população e (4) do custo deste
transporte relativo aos ganhos da mesma população.
A qualidade e a acessibilidade ao transporte coletivo são temas bastante tratados nas
áreas da Engenharia de Transporte e Urbanismo durante os últimos anos. Ao mesmo
tempo, nas áreas de Serviço Social e Ciências Sociais, inúmeros trabalhos têm buscado
identificar a espacialidade da desigualdade social utilizando conceitos como: linha de
pobreza, inclusão/exclusão social, vulnerabilidade social etc.
A partir da compreensão dos fatores que compõem o universo do transporte coletivo
urbano e dos riscos e carências sociais desenvolvemos uma metodologia que permitiu a
comparação destes dois universos. Como resultado final deste trabalho temos: (1) uma
metodologia de análise de variáveis de transporte que permite a comparação destas, com
variáveis socioeconômicas como vulnerabilidade social e inclusão/exclusão social, (2) a
comparação da espacialidade da desigualdade social à espacialidade do atendimento do
transporte coletivo urbano, permitindo-nos identificar, para as regiões de maiores
carências sociais do município de São Paulo, o grau de atendimento do transporte
coletivo e aferir até que ponto o sistema de transporte urbano existente é um mitigador
ou não das desigualdades sociais
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