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Previous issue date: 2012-09-25 === This investigation is based on a qualitative research that was realized by a social worker.
Guided by her restlessness, the researcher investigated the itinerant workers of downtown São
Paulo. It was sought to uncover the routes that were done by vendors until arrival to work on
city streets, using two main axis of analysis: the trajectory to work and the public policies.
Furthermore, it was tried to verify if the public policies were adherent to the workers reality.
An empirical research occurred in the region of the Sé Cathedral, where ten vendors were
interviewed. The testimonies highlighted the lack of opportunities as the main driver of the
itinerant work. With regard to public policies, the interviewed workers expressed concern,
disbelief and ignorance about services, programs and projects of public policies for health,
education, welfare, labor and pension. Looking for understanding about the connection between
the itinerant commerce and the São Paulo s social context, it was sought to recover the
historical process of metropolitan formation, by the optics of Nicolau Sevcenko. Still trying to
understand the city, it were necessary the readings of Manuel Castells and Henri Lefrebvre,
and their contribution to the concept of city and urban. The city is understood as a territory of
concrete living of persons, where feelings, fights and the living history dwell. The urban is an
abstract space, related to the social imaginary and to the constructions associated to the society s
production mode. Primarily using the studies of Paul Singer, Maria Cristina Cacciamali,
João Batista Pamplona and Francisco de Oliveira, it was possible to drive the proposed analysis
to the concept of informal work, understood as at the edge of the labor laws, but with increasing
relevance to the Brazilian reality === Trata-se de uma investigação baseada em pesquisa qualitativa, realizada por uma assistente social que, guiada por suas inquietações, passou a investigar o trabalho dos ambulantes das vias do centro de São Paulo. Por meio de dois principais eixos, a trajetória de trabalho dos ambulantes e as políticas públicas, buscou-se desvelar o percurso de trabalho desenvolvido pelos ambulantes até a chegada ao trabalho nas ruas da cidade, bem como verificar se as ações das políticas públicas estão respondendo (ou não) à realidade desses trabalhadores. A pesquisa empírica ocorreu na região da subprefeitura da Sé, onde foram entrevistados dez ambulantes cujos depoimentos pessoais evidenciaram a falta de oportunidades como principal impulsio-nador do trabalho ambulante. Em relação às políticas públicas, de maneira geral, os entrevis-tados demonstraram preocupação, descrença ou desconhecimento dos serviços, programas e projetos advindos de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, assistência social, traba-lho e previdência. No intuito de clarificar a conexão entre o comércio ambulante e o contexto social de São Paulo, buscamos, a partir de Nicolau Sevcenko, recuperar o processo histórico de formação da cidade e sua vertiginosa metropolização, importantes ingredientes para o sur-gimento e desenvolvimento desse tipo de atividade no município. Ainda na busca de entender a cidade, recorremos aos autores Manuel Castells e Henri Lefrebvre, que contribuíram para a discussão dos conceitos de cidade e urbano, o primeiro, entendido como território de concre-tude das vivências entre as pessoas, onde circulam os sentimentos, as lutas e a história de vi-da; e o segundo como espaço abstrato, relacionado ao imaginário social, às construções liga-das ao modo de produção da sociedade. Principalmente sob os estudos de Paul Singer, Maria Cristina Cacciamali, João Batista Pamplona e Francisco de Oliveira, direcionamos a análise para o conceito de trabalho informal, este entendido como um tipo de trabalho situado à mar-gem dos direitos trabalhistas e que tem ganhado, ao longo do tempo, relevância na realidade brasileira
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