A crítica social na indústria cultural: A resistência administrada no Rock Brasileiro dos anos 80

Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacaomestrado.pdf: 973184 bytes, checksum: bafaf368a1b93bca5e3d180f48cece44 (MD5) Previous issue date: 2005-03-21 === Este trabalho visa contribuir para a discussão das canções de crítica inseridas no aparato tecnol...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Bastos, Ana Claudia Gondim
Other Authors: Sass, Odair
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17174
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacaomestrado.pdf: 973184 bytes, checksum: bafaf368a1b93bca5e3d180f48cece44 (MD5) Previous issue date: 2005-03-21 === Este trabalho visa contribuir para a discussão das canções de crítica inseridas no aparato tecnológico da indústria cultural no Brasil. Objetiva-se identificar as possibilidades e limites de crítica, assim como examinar o potencial e as limitações críticas presentes nas músicas de conteúdo crítico ao status quo. Para análise escolheu-se o rock brasileiro surgido na década de 1980, pois caracterizava-se por conter canções de conteúdo rebelde. Para representar o rock brasileiro foi eleito o grupo musical Titãs, constituído em 1982. As principais razões que fundamentam essa escolha estão nas características artístico-musicais e nos posicionamentos políticos do grupo, notadamente marcados pela rebeldia. Além de tratar-se de uma banda com uma presença significativa no mercado fonográfico, dada a constância de sua produção musical, possibilitando observar e analisar as diferentes fases que atravessou nos últimos vinte anos e, assim, verificar os limites em que se dá o exercício dessa crítica e até que ponto esse potencial persistiu, foi esvaziado ou suprimido. O referencial teórico que norteará a análise, e em que se circunscreve meu objeto é fornecido pela Teoria Crítica desenvolvida pelos integrantes da chamada Escola de Frankfurt. São analisados os diversos momentos e envolvimentos dos Titãs com a indústria cultural brasileira, sempre direcionando a atenção para as músicas que apresentam elementos de crítica e rebeldia. As fases do grupo são examinadas mediante a análise de letras de canções de conteúdo rebelde escolhidas como representantes significativas. Neste trabalho verifica-se que no percurso dos Titãs pode-se observar uma crescente adequação da banda aos mecanismos da indústria fonográfica, visto que, ao longo de sua carreira os Titãs regulam suas canções sua rebeldia, conformando-as aos ditames da indústria cultural em uma eficiente administração da rebeldia.