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Previous issue date: 2015-12-11 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === This work reflects on the unconscious in psychology based on the method Historical-Dialectical, particularly how it was proposed by Lev Vygotsky Semionovich (1896-1934). For this, we divided the work into five parts: Introduction, which presents the problem that led us to the preparation of this thesis, as well as the methodology and guiding assumptions of the analysis, among which stands out the understanding of the psyche as drama ; chapter "Vygotsky and the creation of a new psychology" in which present life and the context in which Vygotsky developed his work and reflections on the influence of two thinkers, appointed as its main references Spinoza and Marx and which are fundamental to understanding of the unconscious. In the chapter "The history of the unconscious and the unconscious in history", based on the understanding that every phenomenon must begin with the analysis of its constitution process we analyze the history of the concept of the unconscious, highlighting the way in which it gains importance with the emergence of modern subjectivity; and we also show how this concept is treated in some theories that seek to explain aspects of the human phenomenon since the emergence of capitalism as a mode of production. The next chapter, "The Unconscious in Vygotsky", we present the analysis of the unconscious explicit by Vygotsky and demonstrate that, like any aspect of the psyche, it's cultural, social and depends on the specific relationships that the subjects set in reality. From this analysis, we seek to relate them with other central assumptions of Vygotskian theory. Thus, it demonstrates that, in dynamic terms, the unconscious is an important part for the psychic functioning and should be analyzed in keeping links with the Higher Psychological Functions and those with social context. What possible in our final remarks, when we indicate that although it is necessary to further analyze this concept since we are unable to understand that the unconscious is marked by contradiction, the clashes, the constant complaint that there is something in us that prevents us to act toward what expands us. There is something that prevents our power of action, which promotes a disruption of connections between thinking-feeling-acting, doing, as Spinoza says, we act for our bondage, thinking that we fight for our freedom. Understand how and why this occurs is to contribute to understanding of alienation that prevents the transforming action; and the unconscious is a category that lets you analyze about it and, therefore, we start to walk towards overcoming this situation === Este trabalho reflete sobre o inconsciente na Psicologia orientada pelo método
Materialista Histórico-dialético, particularmente na perspectiva tal qual foi proposta
pelo pensador soviético Lev Semionovich Vigotski (1896-1934). Para isso, dividimos o
trabalho em cinco partes: a Introdução, na qual é apresentado o problema que nos levou
à elaboração da presente tese, bem como a metodologia e os pressupostos orientadores
da análise, dentre os quais se destaca a compreensão de psiquismo como drama. O
capítulo Vigotski e a criação de uma nova Psicologia , no qual apresentamos a vida e o
contexto no qual Vigotski desenvolveu sua obra e reflexões sobre a influência de dois
pensadores, apontados como suas principais referências: Espinosa e Marx. No capítulo
A história do inconsciente e o inconsciente na história , partindo da compreensão de
que todo fenômeno deve partir da análise do seu processo de constituição, analisamos a
história do conceito de inconsciente, dando destaque ao modo como ele ganha
importância com a emergência da subjetividade moderna; e também apresentamos a
forma como este conceito é tratado em algumas teorias que buscam explicar aspectos do
fenômeno humano desde a emergência do capitalismo como modo de produção. No
capítulo seguinte, O Inconsciente em Vigotski , apresentamos a análise do
inconsciente explicitada por Vigotski e demonstramos que, como qualquer aspecto do
psiquismo, ele é cultural, social e depende das relações concretas que os sujeitos
estabelecem na realidade. A partir dessa análise, procuramos relaciona-las com outros
pressupostos centrais de teoria vigotskiana. Assim, demonstramos que, em termos
dinâmicos, o inconsciente é parte importante para o funcionamento psíquico, devendo
ser analisado nos nexos que mantem com as Funções Psicológicas Superiores e dessas
com o contexto social. Entretanto, justamente esse contexto pode fazer com que o
inconsciente impeça a nossa potência de ação. O que possibilitou em nossas
considerações finais, quando indicamos que ainda que seja necessário aprofundar a
análise sobre este conceito já nos é possível compreender que o inconsciente é marcado
pela contradição, pelos embates, pela constante denúncia de que há algo em nós que
impede que atuemos em direção daquilo que nos expande. A particularidade em que
vivemos promove um rompimento dos nexos entre o pensar-sentir-agir, fazendo, como
fala Espinosa, que atuemos pela nossa servidão, julgando que lutamos pela nossa
liberdade. Entender como e porque isso ocorre é aumentar a compreensão da alienação
que impede a ação transformadora; o inconsciente é uma categoria que permite realizar
uma análise sobre isso e, com isso, caminhar em direção à superação desta situação
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