Quando o acompanhamento terapêutico encontra a escola: a construção de uma prática intercessora

Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Buainain Albano.pdf: 854500 bytes, checksum: 10cf8fe25cca1c9f2bed5675e2caf610 (MD5) Previous issue date: 2015-03-10 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === The present research aims in...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Albano, Paula Buainain
Other Authors: Vicentin, Maria Cristina G.
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/17087
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-29T13:31:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Buainain Albano.pdf: 854500 bytes, checksum: 10cf8fe25cca1c9f2bed5675e2caf610 (MD5) Previous issue date: 2015-03-10 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === The present research aims in studying the issue of therapeutic accompaniment as a support device to the inclusion of children with special educational needs in the regular education system. From a clinical, political, critical and institutionalist reading of the therapeutic accompaniment of children in schools, conducted with Grupo Laço, a group that supports school inclusion projects, we discussed the specificities of this modality of treatment: the demands and functions which are met at school, the effects that the presence of a therapeutic accompaniment produces in the actors involved and the main points of tension that permeate the work. We show the methodological design of this practice, which we call intercessory because it seeks to promote the neighborhood spaces between people with distinct experiences that enter in the trade relations, without priority or inferiority between the knowledges. This methodology is characterized by a comanagement work process, lateralized, in which all actors play an active roll in the inclusion project: therapeutic accompaniment, educators, parents and children, in order to build a common plan. The methodology is also comprised of the work with the crisis and in the crisis, as well as the inclusion of the effects produced in the work process. For this, we rely on concept-tools of the institutional analysis, we employ some reflections on the therapeutic accompaniment clinic, which is applied to the school field and about the school inclusion field itself, especially the discussions about the difference and equality and the principles of inclusion, which contrast with the integration, aligned with the standardization processes === Esta pesquisa se propõe estudar a temática do acompanhamento terapêutico como um dispositivo de apoio ao processo de inclusão de crianças ditas com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino. A partir de uma leitura clínica, política, crítica e institucionalista de duas experiências de acompanhamento terapêutico de crianças em escolas, realizadas junto ao Grupo Laço, um grupo que apoia projetos de inclusão escolar, discutimos as especificidades desta modalidade de atendimento: as demandas e as funções que cumpre na escola, os efeitos que a presença do acompanhante terapêutico produz nos atores envolvidos e os principais pontos de tensão que permeiam o trabalho. Evidenciamos, então, o desenho metodológico desta prática, que chamamos de intercessora, pois busca promover espaços de vizinhança entre pessoas com experiências distintas, que entram em relações de troca, sem prioridade ou inferioridade entre os saberes. Tal metodologia caracteriza-se por um processo de trabalho que se dá de modo cogestivo, lateralizado, no qual todos os atores participam ativamente do projeto de inclusão: acompanhante terapêutico, educadores, pais e crianças, de forma a construir um plano comum. Compõe ainda a metodologia, o trabalho com as crises e nas crises, bem como a inclusão dos efeitos produzidos no processo de trabalho. Para tanto, nos apoiamos em conceitoferramentas da análise institucional, lançamos mão de algumas reflexões sobre a clínica do acompanhamento terapêutico, que se aplicam ao campo escolar, e sobre o campo da inclusão escolar propriamente dito, principalmente as discussões em torno da diferença e da igualdade e os princípios da inclusão, que contrastam com os da integração, alinhados aos processos de normalização