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Previous issue date: 2015-03-10 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === The present research aims in studying the issue of therapeutic
accompaniment as a support device to the inclusion of children with special
educational needs in the regular education system. From a clinical, political, critical
and institutionalist reading of the therapeutic accompaniment of children in schools,
conducted with Grupo Laço, a group that supports school inclusion projects, we
discussed the specificities of this modality of treatment: the demands and functions
which are met at school, the effects that the presence of a therapeutic
accompaniment produces in the actors involved and the main points of tension that
permeate the work. We show the methodological design of this practice, which we
call intercessory because it seeks to promote the neighborhood spaces between
people with distinct experiences that enter in the trade relations, without priority or
inferiority between the knowledges. This methodology is characterized by a comanagement
work process, lateralized, in which all actors play an active roll in the
inclusion project: therapeutic accompaniment, educators, parents and children, in
order to build a common plan. The methodology is also comprised of the work with
the crisis and in the crisis, as well as the inclusion of the effects produced in the work
process. For this, we rely on concept-tools of the institutional analysis, we employ
some reflections on the therapeutic accompaniment clinic, which is applied to the
school field and about the school inclusion field itself, especially the discussions
about the difference and equality and the principles of inclusion, which contrast with
the integration, aligned with the standardization processes === Esta pesquisa se propõe estudar a temática do acompanhamento terapêutico
como um dispositivo de apoio ao processo de inclusão de crianças ditas com
necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino. A partir de uma
leitura clínica, política, crítica e institucionalista de duas experiências de
acompanhamento terapêutico de crianças em escolas, realizadas junto ao Grupo
Laço, um grupo que apoia projetos de inclusão escolar, discutimos as
especificidades desta modalidade de atendimento: as demandas e as funções que
cumpre na escola, os efeitos que a presença do acompanhante terapêutico produz
nos atores envolvidos e os principais pontos de tensão que permeiam o trabalho.
Evidenciamos, então, o desenho metodológico desta prática, que chamamos de
intercessora, pois busca promover espaços de vizinhança entre pessoas com
experiências distintas, que entram em relações de troca, sem prioridade ou
inferioridade entre os saberes. Tal metodologia caracteriza-se por um processo de
trabalho que se dá de modo cogestivo, lateralizado, no qual todos os atores
participam ativamente do projeto de inclusão: acompanhante terapêutico,
educadores, pais e crianças, de forma a construir um plano comum. Compõe ainda
a metodologia, o trabalho com as crises e nas crises, bem como a inclusão dos
efeitos produzidos no processo de trabalho. Para tanto, nos apoiamos em conceitoferramentas
da análise institucional, lançamos mão de algumas reflexões sobre a
clínica do acompanhamento terapêutico, que se aplicam ao campo escolar, e sobre
o campo da inclusão escolar propriamente dito, principalmente as discussões em
torno da diferença e da igualdade e os princípios da inclusão, que contrastam com
os da integração, alinhados aos processos de normalização
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