O desejo do analista como o nome de um amor mais digno que a solidariedade social

Made available in DSpace on 2016-04-29T13:30:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Angela de Figueiredo e Paula.pdf: 1576351 bytes, checksum: 9795de74ce3027117b19a818d50d47d1 (MD5) Previous issue date: 2011-06-09 === To defend the thesis that it is more appropriate to name the analyst s desire a...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Paula, Paula Ângela de Figueiredo e
Other Authors: Pacheco Filho, Raul Albino
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/16937
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-29T13:30:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula Angela de Figueiredo e Paula.pdf: 1576351 bytes, checksum: 9795de74ce3027117b19a818d50d47d1 (MD5) Previous issue date: 2011-06-09 === To defend the thesis that it is more appropriate to name the analyst s desire a love than social solidarity, it was first necessary to demonstrate that solidarity, as an ethical category of present times, arose specifically as a response to the social inequalities that are accentuated by capitalism. The theoretical basis for this study of love was consolidated on the three approaches in Lacan s teaching and that the solidarity is limited, being a type of love that has no virtue in itself as it is founded on the segregation of the different, so negating the otherness of the other. A distinction was made between joy and love, showing the analyst to be someone operating within the feminine logic of not-all as a means to escape the capitalist discourse. The thesis that analyst s desire is a more appropriate name of love than social solidarity was described by formulating a matheme. This should be sufficient to show analyst s desire to be the name of a new love . These two theses unite in my own desire to make psychoanalysis a political instrument for intervention in social contexts, overturning the currently hegemonic idea in our society that charitable solidarity should be the fundamental ethic capable of overcoming our social ills === Para defender a tese de que o desejo do analista é o nome de um amor mais digno que a solidariedade social foi preciso primeiro demonstrar que a solidariedade como categoria ética dos tempos modernos, surgiu justamente como resposta às desigualdades sociais acentuadas com o capitalismo. Consolidamos as bases teóricas de um estudo sobre o amor nos três registros do ensino de Lacan, mostrando os limites da solidariedade como um tipo de amor que não carrega nenhuma virtude em si, pois se funda na segregação do diferente, negando a alteridade do outro. Fizemos a distinção entre o gozo e o amor apresentando o analista como alguém que opera na lógica feminina do não-todo como forma de escapar do discurso capitalista. A tese foi escrita com a formalização de um matema que deve servir para mostrar o desejo do analista como o nome de um novo amor fora da dimensão de Eros de Philia e de Agape. Esta tese é fruto de meu desejo em fazer da psicanálise um instrumento político para a intervenção em contextos sociais, derrubando a idéia de que a solidariedade beneficente, hoje hegemônica em nossa sociedade, seja o fundamento ético capaz de superar nossas mazelas sociais