Os efeitos de diferentes condições de privação sobre a variabilidade comportamental

Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Ribeiro de Souza com protecao.pdf: 1901241 bytes, checksum: 5c5d1dd65f27de6c5e820ba22aadd6b1 (MD5) Previous issue date: 2007-05-04 === This thesis is an inquiry into the relation between different conditions of de...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Souza, Mariana Ribeiro de
Other Authors: Sério, Tereza Maria de Azevedo Pires
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/16795
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-29T13:18:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Mariana Ribeiro de Souza com protecao.pdf: 1901241 bytes, checksum: 5c5d1dd65f27de6c5e820ba22aadd6b1 (MD5) Previous issue date: 2007-05-04 === This thesis is an inquiry into the relation between different conditions of deprivation of food and behavioral variability observed by means of three different procedures: a) differential reinforcement of duration of response of pressing a lever, under the schedule Lag 6 variability group; b) reinforcement of responses of pressing lever, whose respective durations are comprised within the duration band of 6.0 to 7.20 seconds stereotypy group; and c) activities available in an experimental box, without reinforcements. Two questions directed the conduct in this inquiry: (1) does the condition of deprivation change the distribution of responses within the classes of responses? (2) which is the direction of such change? The subjects of the experiment were eight mail rats deprived of food. Different conditions of deprivation were manipulated inter-subjects, by means of controlling the amount of food ingested: high deprivation, intermediary deprivation, low deprivation, and no deprivation. Two different experimental boxes were used: a box with lever and food dispenser, and a box with seven chambers for different activities, like drinking water, wood-chewing, running a wheel. Results showed that there was a difference in variability depending on the condition of deprivation applied. Results concerning effects of one same condition of deprivation on the distribution of responses among classes, in the group stereotypy, did not show any regularity in variation of responses between classes, as compared to variation of performance between subjects. In the case of two particular subjects, of the stereotypy group, the distribution of responses in the classes was greater than under conditions of low deprivation and ad lib. However, for one subject in the group, the distribution of responses was altered in the opposite direction: under high deprivation, the distribution of responses in the classes was lower when compared to the distributions of responses in classes under low conditions of deprivation and ad lib. For all subjects in the variability group, the distribution of responses in the classes increased together with change in the condition of low deprivation and in the ad lib condition. Under high deprivation, the distributions of responses in the classes showed a concentration in the classes of low durations. Results concerning effects of conditions of activity of subjects were discussed in terms of the number of turns in the wheel of activities, when each condition of deprivation was present. Results suggest that the number of turns in the wheel seems to change both in relation to the condition of deprivation prevalent and to the continued exposition to the opportunity of treading in the wheel === O presente estudo é uma tentativa de investigação da relação entre diferentes condições de privação de alimento e a variabilidade comportamental observada em três condições distintas: a) reforçamento diferencial da duração da resposta de pressão à barra, sob esquema Lag 6 grupo variabilidade; b) o reforçamento de respostas de pressão à barra cujas durações pertenceram ao intervalo de duração de 6,0 a 7,20s grupo estereotipia e c) disponibilidade de diferentes atividades em uma caixa experimental, sem reforçamento. Duas questões dirigiram a realização deste estudo: (1) a condição de privação altera a distribuição das respostas nas diferentes classes de respostas? (2) qual a direção dessa mudança? Os sujeitos do experimento foram oito ratos machos privados de alimento. Diferentes condições de privação foram manipuladas intra-sujeitos, através do controle da quantidade de ração disponível: condição de alta privação, de privação intermediária, de privação baixa e condição de ausência de privação. Foram utilizadas duas caixas experimentais: uma caixa com barra e comedouro e outra caixa com sete compartimentos, nos quais era possível o engajamento em diferentes atividades beber água, roer madeira, andar na roda. Os resultados mostraram que houve diferença na variabilidade a depender da condição de privação em vigor. Os resultados referentes aos efeitos de uma mesma condição de privação sobre a distribuição das respostas nas diferentes classes de respostas, na contingência estereotipia, não apresentaram uma regularidade, quando comparados os desempenhos entre os sujeitos. Para dois sujeitos, do grupo estereotipia, as respostas se distribuíram mais entre as classes, na condição privação alta do que sob as condições de privação baixa e ad lib. Entretanto, para um sujeito do grupo, a distribuição das respostas foi alterada na direção oposta: sob privação alta, a distribuição das respostas nas classes diminuiu se comparada às distribuições sob as condições privação baixa e ad lib. Para todos os sujeitos do grupo variabilidade, nas condições de privação baixa e condição ad lib, a distribuição das respostas nas classes aumenta. Sob privação alta, as respostas se concentraram mais nas classes compostas por durações baixas. Os resultados referentes aos efeitos das diferentes condições de privação sobre a atividade dos sujeitos foram discutidos em termos do número de voltas na roda de atividades, quando cada uma das condições de privação esteve em vigor. Os resultados sugerem que o número de voltas na roda parece ser alterado tanto em função da condição de privação em vigor, quanto da exposição continuada à oportunidade de andar na roda