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Previous issue date: 2008-08-27 === The present work has originated from the researcher professional
experience as an university professor of the Psychology Graduation Course,
supervising the beginning of clinic practice probationary period for many years. It
casts light in the possibility to reflect about the passage ritual of the first clinical
consultations, that embraces the psychologist profession. The work consists of
addressing the meaning of this experience on clinical consultation beginner
trainees.
The method has a phenomenological approach, aiming to address the
feelings related to the clinical practice beginning. The trainee has been considered
as an actor of a historic-socio-political context in which he/she lives, stressing the
process of their continuous formation present on their experience perceptions
discourse. Four trainee-therapists from a private university Applied Psychology
Center in the City of Sao Paulo have been interviewed. They were on the 4th and
5th year of the Psychology Graduation Course, taking care of the Service School
users for the first time.
The study has focused the complexity of the trainees strategies to deeply
live the passage ritual and its importance for the profession beginning. In the
individual plan, it has been noticed the influence of supervisors and professors
models as an endorsement to face this moment. Finally, it has concluded that is
important to think the psychologist on his/her formation as compromised agents
with the social reality === Iniciou-se esse trabalho a partir da experiência profissional do pesquisador
como professora universitária no curso de Psicologia e que acompanha há vários
anos estagiários no inicio da prática clinica, trazendo à luz a possibilidade de
refletirmos sobre o ritual de passagem dos primeiros atendimentos clínicos, e que
abraça ser psicólogo com profissão. O trabalho consiste em evidenciar o
significado dessa experiência de estagiários iniciantes em atendimentos clínicos.
O método teve a perspectiva fenomenológica, visando destacar os
sentimentos relacionados ao inicio da prática clínica como participante do
contexto histórico-político-social em que vive. Destacando o processo de
formação contínua do estagiário no discurso de suas percepções desta vivência.
Foram entrevistados quatro estagiários-terapeutas de um Centro de Psicologia
Aplicada de uma universidade particular da cidade de São Paulo, que
freqüentavam o 4º e o 5º ano do curso de Psicologia, atendendo pela primeira vez
os usuários do Serviço - Escola.
O estudo focaliza a complexidade dos recursos utilizados pelos estagiários
para vivenciar o ritual de passagem e a importância do refletir sobre essa entrada
na profissão. A importância no pensar o psicólogo e a formação como agentes
compromissados com a realidade social. No plano individual pôde-se notar a
influência de modelos dos supervisores e professores como respaldo para
enfrentar esse momento
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