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Previous issue date: 2007-06-06 === This paper intends to explore the ambiguity of the term passion, as lack or
as excess, in correlation with love in the relationship mother-child, coming
particularly from the autism. Therefore, a broader journey was necessary,
that is: on the subject's structuring and its vicissitudes.
We began from a clinical case in which a mother, apparently marked by the
a-pathy, takes his son and makes the analyst uncomfortable. The maternal
failure is, thus, called in question. In what measure does the maternal
apathy contribute to take the child to a psychopathology as serious as the
autism, impeding him from constituting as a subject? And more: and the
opposite? The excess, that is, the passion, would not have consequences?
Would not it contribute also to this?
Suddenly the clinic itself gives us subsidies to articulate the research. No
longer the apathy, but the passion in its excessive and deadly aspect. How
understanding two so different aspects of passion ?
This way, several strings apparently different are being tied until we reach
the conclusion that, between passion and "maternal love", there is an abyss.
This research is over or it is interrupted here, when it can only move
forward making a deeper study of the female subjectivity question === Este trabalho se dedica a explorar a ambigüidade do termo paixão, como
falta ou como excesso, em correlação com o amor na relação mãe-criança,
partindo particularmente do autismo. Para tanto, fez-se necessário um
percurso mais abrangente, ou seja: sobre a estruturação do sujeito e suas
vicissitudes.
Partimos de um caso clínico em que uma mãe aparentemente marcada pela
a-patia traz seu filho e produz incômodo na analista. O fracasso materno é,
assim, questionado. Em que medida a apatia materna contribui para levar a
criança à psicopatologia tão grave como o autismo, impedindo-a de
constituir-se como sujeito? E mais: e o seu oposto? O excesso, ou seja, a
paixão também não teria conseqüências?
Eis que a própria clínica nos dá subsídios para articular a pesquisa. Não mais
a apatia, mas a paixão em seu aspecto excessivo e mortífero. Como
compreender duas presentificações da paixão tão diferentes?
Desta forma, diversos fios aparentemente diversos vão se amarrando até
chegarmos a conclusão de que entre a paixão e o amor materno há um
abismo. Esta pesquisa termina ou se interrompe aqui. No momento em que
só pode avançar com o aprofundamento da questão da feminilidade
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