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Previous issue date: 2011-08-08 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === This work observes the story of the scientist Victor Frankstein, and his creation, to propose a
clinical discussion of essential contemporary experience questions. Mary Shelley s novel
express, as only a few have done, the transformations of human s condition in the present day,
and discuss, by exploring the intricate relationship established between the creator and his
creation, about the risk of objectification of the human being as part of modernity s scientific
project. Frankenstein s novel reveals an universe where human creativity has no place and
the felling of being cannot be reached. The comprehension about the phenomenon presented
in the novel is deepened with the theory and clinical experience of D. W. Winnicott, an
english pediatrician and psychoanalyst exceptionally concerned with the fundamentals of
human nature. The present study focuses in the contrast between the good enough
environment, described by Winnicott, and the sterile world, presented in Shelley s book,
proposing a discussion involving philosophers like Heidegger, Bachelard, Bakhtin, Pessanha e
Arendt, psychoanalysts like Freud, Khan e Safra, and poets like Fernando Pessoa, Drumond e
Clarisse Lispector. The themes are presented according to Franskstein s narrative, showing the
most important moments of his life, from his birth to his death, what facilitates the
comprehension of the human phenomenon in its totality === Esse estudo acompanha a história do cientista Victor Frankenstein e sua criatura,
discutindo clinicamente questões fundamentais da experiência contemporânea. A obra de
Mary Shelley expressa, como poucas, as transformações da condição humana na atualidade e
discute, a partir da complicada relação que se estabelece entre criador e criatura, o risco de
objetificação do humano presente no projeto científico da modernidade. No exagero de
tendências atuais, o romance Frankenstein revela um universo onde a criatividade humana já
não tem mais lugar e o sentimento de ser não pode ser alcançado. A compreensão sobre os
fenômenos apresentados no romance é enriquecida pelas contribuições clínicas e teóricas de
D. W. Winnicott, um pediatra e psicanalista inglês que se revelou extremamente preocupado
com os fundamentos da natureza humana. É a partir do contraste entre o ambiente
suficientemente bom, descrito por Winnicott, e o mundo estéril, apresentado na obra de
Shelley, que a discussão foi realizada, num diálogo que conta com a presença de filósofos
(como Heidegger, Bachelard, Bakhtin, Pessanha e Arendt), psicanalistas (como Freud, Khan e
Safra) e poetas (como Fernando Pessoa, Drumond e Clarisse Lispector). Os temas são
apresentados de acordo com a narrativa de Frankenstein e acompanham os momentos
fundamentais de seu ciclo vital, do nascimento à morte, favorecendo uma compreensão do
fenômeno humano em sua totalidade
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