Uma investigação da temporalidade a partir de Winnicott

Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Laura Elza Mack.pdf: 518644 bytes, checksum: 351e337ff36e03b758336cada2ab81a5 (MD5) Previous issue date: 2011-06-07 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Nothing can be taken for granted...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Mack, Laura Elza
Other Authors: Naffah Neto, Alfredo
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/15024
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-28T20:37:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Laura Elza Mack.pdf: 518644 bytes, checksum: 351e337ff36e03b758336cada2ab81a5 (MD5) Previous issue date: 2011-06-07 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Nothing can be taken for granted in Winnicott s view, not even time: each new individual must create his/her own concept of time. This awareness allows us to reach a deeper understanding of the significance of time for the English psychoanalyst. If time is created by individuals as a result of their special relationship with their mothers, then we cannot understand time as something that exists beforehand, like chronological time. Each individual is faced with the challenge of fashioning a time to live in. This dissertation is interested in researching the experiences of temporality of the baby. Under the care of a good enough mother, each child is able to experience time in its continuity, and therefore create the subjective, transitional and objective time necessary to keep on being === Na teoria de D. W. Winnicott percebemos que nada é dado ao sujeito e até mesmo o tempo é uma conquista do processo de amadurecimento. Isto revela um aspecto bastante particular da concepção de tempo em Winnicott, já que se trata de um tempo vivo e necessário à existência. E aqui, é preciso apreender a palavra vivo em uma concepção especificamente winnicottiana, pois não se trata, como é o caso do tempo cronológico, de um tempo apresentado como uma dimensão a priori da realidade, como algo que pré existe ao sujeito. Com efeito, este tempo vivo deve ser constituído e, neste sentido, cabe ao bebê constituir o tempo necessário à própria existência. Pretendemos, portanto, no presente trabalho, investigar as experiências de temporalização (como modos de permanência do ser) do bebê que, sujeito aos cuidados maternos, é capaz de experimentar um tempo contínuo e assim criar seus tempos, a saber, o tempo subjetivo, o transicional e o objetivo. Nestes tempos o sujeito experimentará a continuidade de ser, fato que, para Winnicott, equivale à manutenção da saúde