Vicente do Rego Monteiro: primitivismo modernista e identidades regionais

Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Regis Ferreira Brasilio dos Santos.pdf: 5356129 bytes, checksum: e30e5adc77a01d45305d3e10ef87880a (MD5) Previous issue date: 2011-11-09 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Vicente do Rego...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Santos, Régis Ferreira Brasilio dos
Other Authors: Dias, Maria Odila Leite da Silva
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12714
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Regis Ferreira Brasilio dos Santos.pdf: 5356129 bytes, checksum: e30e5adc77a01d45305d3e10ef87880a (MD5) Previous issue date: 2011-11-09 === Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico === Vicente do Rego Monteiro ( born in 1899 Recife, deceased in 1970 Recife), painter and poet from Pernambuco s region by the time of the brazilian modernism appearance, member of a whealthy family whom rulled the suggar commerce and production in the Northeast, he had the opportunity to study at the french accademy in 1911. In 1914, when he returned to Brazil, his sights over the artistic aesthetic had changed, it was different from those academic paitings that was predominant in the brazilian collection and patronage, new themes to be explored, influenced by the french cubism of the great masters Picasso and Léger, involved in the primitivist theme, seeking the art of Marajora and Maracá ceramics as a reference. He was the only one modernist of this time, on an ideal creation moment of a Brazilian National Identification by representing the indian as ther fundamental element in the people s formation and national culture. What most bring us anguish is the fact that besides his importance to the brazilian modernism, and mainly after the Modern Art Week in 1922, in Rio and São Paulo s region, he quit the modernist core, and even being forgotten by the artistic community, he lived his artistic experience in Paris, France, winning poetry awards and solo exposition in town. The purpose of the research is to realize Rego Monteiro s path of artistic sociability, in order to propose possibilities of interpretation of his distant relationship with the modernisn in São Paulo, knowing that before 1930, the comunication with him was through letters and expositions in Paris, and after 1930, they were set appart and Rego isolates himself in Paris until 1956, when he returns to Recife and begins to organize poetry meetings in town. In 1930, Oswald de Andrade invited Rego Monteiro to be part of an anthropophagy group that he had formed with Tarsila do Amaral in 1928 with the launch of the Anthropophagy s magazzine and after, with the Tarsila s work tittled Anthropophagy, 1929. Rego Monteiro alleged that he was the anthropophagy pioneer with the works A caçada, 1923 and by a cartoon tittled Anthopophagy, 1921. In the primitivism studies, we analize sources of plastic works from Vicente Monteiro, analizing his influences and requests, besides his sightseeings over the city, mainly Paris === Vicente do Rego Monteiro (1899 Recife, 1970 Recife), pintor e poeta pernambucano do período de surgimento do modernismo brasileiro, membro de família da elite de Recife no comércio e produção de açúcar no nordeste, tendo a oportunidade de estudar arte na Academia francesa em 1911. Ao retornar ao Brasil, em 1914, volta com outros olhares sobre a estética artística, diferentes daquelas pinturas acadêmicas predominantes no colecionato e mecenato brasileiros, novas temáticas a serem exploradas, influenciando-se pelo cubismo francês dos grandes mestres Picasso e Léger, envolve-se na temática primitivista, buscando como referência a arte da cerâmica marajoara e de Maracá. Foi o único modernista da época, no ideal de criação de uma identidade nacional brasileira a representar o índio enquanto elemento fundamental da formação do povo e cultura nacionais. O que mais nos angustia é que, apesar de sua importância no modernismo brasileiro e, principalmente, depois da Semana de Arte Moderna de 1922, no eixo Rio São Paulo, deixou de participar do núcleo modernista, sendo até mesmo esquecido pela comunidade artística, e vive suas experiências artísticas na França, em Paris, ganhando prêmios de poesia e exposições individuais na cidade. O interesse da pesquisa é realizar um percurso de sociabilidades artísticas de Rego Monteiro, afim de propor possibilidades de interpretação do seu distanciamento em relação ao modernismo paulista, sabendo que, antes de 1930, se comunicava com o mesmo por meio de cartas e em exposições em Paris, e depois de 1930, estes se distanciam e Rego se isola em Paris até 1956, onde retorna à Recife e passa e realizar encontros de poesia na cidade. No ano de 1930, Oswald de Andrade fez um convite à Rego Monteiro para participar do grupo da Antropofagia que havia formado com Tarsila do Amaral em 1928 com o lançamento da Revista da Antropofagia e posteriormente, com a obra de Tarsila, intitulada Antropofagia, 1929. Rego Monteiro alegou que ele mesmo era o precursor da Antropofagia com as obras A caçada, 1923 e por um desenho intitulado Antropofagia, 1921.No estudo a respeito do primitivismo analisamos fontes de obras plásticas de Vicente Monteiro analisando suas influências e questionamentos, bem como seu olhar pelas cidades, principalmente Paris