Transgressores da ordem e dos bons costumes: os adeptos das práticas mágico-religiosas segundo as páginas sensacionalistas do jornal A Capital, 1912-1930

Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Henrique Sugahara Francisco.pdf: 1251006 bytes, checksum: 1894f98758d7585f039dd807bd538e71 (MD5) Previous issue date: 2011-05-23 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The aim of this research...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Francisco, Henrique Sugahara
Other Authors: Sant'anna, Denise B. de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12658
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-27T19:30:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Henrique Sugahara Francisco.pdf: 1251006 bytes, checksum: 1894f98758d7585f039dd807bd538e71 (MD5) Previous issue date: 2011-05-23 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The aim of this research is to analyze, in the context of the modernization of the city of São Paulo, the representations of the magic practitioners in the sensationalist news and in the faits divers of the melodramatic newspaper A Capital. In the view of the publication, these characters represented a setback on the way of civilization and were immoral per excellence. Witches, faith healers, fake mediums and cartomancers underwent a process of disqualification, being represented as highly dangerous people. On the other hand, spiritists and occultists, due the fact that they based their practices on scientific, rational and philosophic principles, were praised by the newspaper as people who were able to regenerate society by spreading values that should be embodied by the people of Brazil and São Paulo, such as erudition, highly moral, solidarity and religious feeling in the direction of humanitarianism === A presente pesquisa tenciona, no contexto de modernização da cidade de São Paulo, analisar as representações dos praticantes de magia nas notícias sensacionalistas e nos faits divers melodramáticos do jornal A Capital. Por constituírem-se, no entender desse periódico, em símbolos de atraso rumo à civilização e imorais por excelência, feiticeiros, curandeiros, falsos médiuns e cartomantes passaram por um processo de desqualificação, sendo representados como sujeitos de alta periculosidade. Espíritas e ocultistas, por sua vez, em virtude do fato de basearem suas práticas em fundamentos científicos, racionais e filosóficos, foram noticiados sempre com louvor pelo jornal, tendo sido exaltados como indivíduos capazes de regenerar a sociedade, por meio da difusão de valores que deveriam ser incorporados pela população paulista e brasileira, como a erudição, a moral elevada, a solidariedade e o sentimento religioso na direção do humanitarismo