A dificuldade ao se tomar uma decisão sobre internar ou não um familiar em fase terminal sem autonomia

Made available in DSpace on 2016-04-27T18:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao LUIS AUGUSTO DE MELO.pdf: 442894 bytes, checksum: 07ea39342721b9643560304fbf757477 (MD5) Previous issue date: 2006-06-22 === This study tries to think about the decisions made by the family when having one of...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Melo, Luis Augusto de
Other Authors: Medeiros, Suzana Apparecida da Rocha
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12481
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-27T18:47:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao LUIS AUGUSTO DE MELO.pdf: 442894 bytes, checksum: 07ea39342721b9643560304fbf757477 (MD5) Previous issue date: 2006-06-22 === This study tries to think about the decisions made by the family when having one of its elder members ill without autonomy. lt is about the therapeutic actions and about the professional acting. Thus, its general purpose was to comprehend how the family decides to hospitalize the patient in terminal stage and without autonomy. A research was performed under the qualitative approach with ethnographic interview used to data collecting. The investigation was developed with health professionals and 8 relatives that rescued by an oral life history, their experiences while taking care of iii elders and dependents. The group was made of six women and two men with ages between 46 and 85 years old, in which the majority had a coliege degree. By the testimoniais of the interviewed ones it was possible to realize the recognizing of new family schemes and their implications to the support they offer its members. Referring to the quality of aging it was possible to observe that the way of living differentiate the healthy aging and the iii one. lt was realized that the process hat involves this reality happens in different ways according to values, to conditions and to the characteristics that constitute the paris of each family. lt became evident that there is an affective behavior and obligation and attached cluties to the commitment of taking care of elders that are III and have no autonomy. lt was realized the importance of health services that need to fulfill their purposes and promote ways and social resources so that the families welcome the ilI elder and are able to provide him/her a support web, assuring his/her continuity in the family nucleus and in the proper community === O presente estudo procura fazer uma reflexão a respeito das decisões utilizadas pela família quando possui um dos seus membros idosos doentes sem autonomia diz respeito ás ações terapêuticas e ao agir profissional. Assim, seu objetivo geral foi compreender como a família decide o internar do paciente em fase terminal e sem autonomia. Foi realizada uma pesquisa sob a abordagem qualitativa com entrevista etnográfica utilizada para a coleta de dados. A investigação foi desenvolvida com profissionais da saúde e familiares em número de oito que resgataram por intermédio da história oral de vida, suas experiências ao cuidar de idosos doentes e dependentes. O grupo constou de seis mulheres e dois homens com idades entre 48 e 85 anos, no qual a maioria tinha curso superior. Pelos depoimentos dos entrevistados foi possível perceber o reconhecimento de novos arranjos familiares e suas implicações quanto ao suporte que oferecem a seus membros. No que se refere à qualidade do envelhecimento observou-se que o modo de viver é um delimitador entre o envelhecimento saudável e doente. Percebeu-se que o processo envolve essa realidade ocorre de distintas formas de acordo com os valores, as condições e as características que constituem os elos de cada família. Ficou evidente que existe um comportamento afetivo, a obrigação e o dever embutidos no compromisso do cuidar do idoso doente e sem autonomia. Percebeu-se a importância dos serviços de saúde que precisam dar conta de seus propósitos e promover meios e recursos sociais a fim de que as famílias acolham o idoso doente e possam proporcionar-lhe uma rede de suporte, garantindo sua manutenção no núcleo familiar e na própria comunidade