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Previous issue date: 2010-08-02 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The aim of this study was to research the meanings attributed to audition and
the conditions of life of the aged people with and without hearing deficiency. It
was also with the aim of this study to make the reader aware with respect to the
universe in which the research is inserted. A revision in the existing readings
was made, with emphasis on hearing deficiency and the quality of life when
ageing, in the aged in institutions and in the universe of the oral history. Method
used: It was employed the procedure in the thematic oral history, having as
participants 17, aged people in institutions, of both genders and over 60 years
of age. The participants were distributed in two groups: G1 with impaired
hearing and G2 without hearing deficiency, after exams of pure-tone
audiometer. The number of participants was reduced to eight, during the
procedure of data collecting, once it was taken into account the saturation, or
the repetition of the information in their statement which took to the exhaustion
of data under analysis. The results revealed that great part of the aged
interviewed had a good quality of life even the ones with impaired hearing
showed that they found a way to overcome that problem and live in a creative
way taking their own decisions. It was found out that just a small minority
referred that the impaired hearing produced some restriction to his or her
personal and social life, showing that isolation, anger, frustration and
dependence are expected reactions in the aged with loss of hearing however
they are not compulsory and nor generalized. Conclusion: These data reveal
that there was a sensible change in the meaning attributed to audition in the
conditions of life in the two groups of aged studied, which valued the active
ageing, minimizing the impact of the hearing deficiency in their lives === O objetivo deste estudo foi estudar os sentidos atribuídos à audição e às
condições de vida de idosos institucionalizados com e sem deficiência auditiva.
Com o intuito de situar o leitor a respeito do universo no qual esta pesquisa se
insere, foi efetuada uma revisão de literatura, com ênfase na deficiência
auditiva e a qualidade de vida no envelhecimento; nos idosos
institucionalizados e no universo da história oral. Método: Foi empregado o
procedimento da história oral temática, tendo como participantes 17 idosos
institucionalizados, de ambos os sexos e com idade superior a 60 anos. Os
participantes foram então distribuídos em dois grupos: G1- com deficiência
auditiva e G2 - sem deficiência auditiva, constatada por meio do exame de
audiometria tonal liminar. O número de participantes foi reduzido para oito, no
decorrer da coleta de dados, uma vez que foi levada em conta a saturação, ou
seja, a repetição das informações nas declarações dos mesmos, o que levou
ao esgotamento dos dados sob análise. Os resultados revelaram que grande
parte dos idosos entrevistados possui uma boa qualidade de vida, mesmo os
idosos com deficiência auditiva mostraram que encontraram maneiras de
superar este problema e viver de forma criativa, tomando suas próprias
decisões. Verificou-se que apenas uma minoria referiu que a dificuldade
auditiva restringe sua vida pessoal ou social, mostrando com isso que o
isolamento, a raiva, frustração e dependência são reações esperadas para os
idosos com perda auditiva, no entanto, não são obrigatórias e nem podem ser
generalizadas. Conclusão: Esses dados revelam que houve uma sensível
mudança de sentido atribuído à audição e às condições de vida nos dois
grupos de idosos estudados, que valorizaram o envelhecimento ativo,
minimizando o impacto da deficiência auditiva em suas vidas
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