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Previous issue date: 2010-02-10 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Introduction: the data submitted by the Surveillance Epidemiological Center of the
State of São Paulo, Brazil, pointed out that the number of children, particularly with
infectious diseases increases each year. Some of these diseases are considered as
indicators of risk for hearing. To know their occurrence is important in order to
support official programs for hearing loss prevention and hearing conservation.
Objective: to analyze and compare the occurrence of risk indicators for hearing in a
period of 10 years (1995-2005) in a public maternity of São Paulo, Brazil. Method:
It is a retrospective and quantitative study, based on collected data of newborn
records of a public maternity of São Paulo. Records of babies born between January
and December of 1995 and 2005 and that presented deafness risk indicators, such as:
prematurity, low weight and asphyxia, and/or, have suspected or confirmed diagnosis
of TORSCH-A group infection (toxoplasmosis, congenital rubella, syphilis,
cytomegalovirus, Herpes and HIV+) were included. Results: from all the babies
records, were considered 565 children born in 1995, and 1047 in 2005. Among the
risk indicators for deafness analyzed in two years, it was observed that there was
significant difference for the indicator prematurity, being the largest percentage of
premature children in 1995 (p<0,001); there was no significant difference between
the percentages of low weight indicator occurrence in 1995 and 2005 (p =-0,209),
and there was significant difference between the percentages of children with
asphyxia in two years (p = 0,027). The higher percentage of occurrence was in 1995.
The risk indicators: prematurity, low weight and asphyxia were more frequent than
toxoplasmosis, syphilis and HIV. The compared analysis of concurrency of these 3
risk factors has been reviewed and compared, in 1995, 1.2% of children did not
present any of 3 risk indicators, while, in 2005, that percentage was 9.1%. In 1995,
we observed the largest percentage of children with prematurity and low weight
(28.9%), while in 2005 it was only low-weight (31.1%). It was also noted that in
1995 there was simultaneous occurrence of 3 risk factors in 7.3% of children, while
that in 2005 the percentage was 3.2%. There is no significant difference between the
associated percentages for prematurity, low weight and asphyxia in two years
(p<0,001). In two years, the largest number of indicators observed in one child was
3. Most of the babies presented at least one risk indicator (57.1% in 1995 and 69.4%
in 2005). Conclusion: Children born in 1995 tended to have a greater number of
indicators of risk than those born in 2005 (p<0,001) === Os dados apresentados pelo Centro de Vigilância Epidemiológica do
Estado de São Paulo apontam que o número de crianças, acometidas por doenças
infecto-contagiosas, aumenta a cada ano. Algumas destas doenças são consideradas
de risco para a audição. Conhecer sua ocorrência é importante para fundamentar
ações de prevenção e de promoção de saúde auditiva. Objetivo: verificar e comparar
a ocorrência de indicadores de risco para Deficiência Auditiva em um intervalo de 10
anos (1995 e 2005) em uma maternidade municipal de São Paulo. Método: é um
estudo de caráter quantitativo e retrospectivo, realizado a partir do levantamento e
análise de dados dos registros fornecidos por uma Maternidade da cidade de São
Paulo. Foram incluídos na pesquisa, os registros dos bebês que nasceram entre
janeiro a dezembro dos anos de 1995 e 2005, e que apresentassem indicadores de
risco para surdez, como: prematuridade, baixo peso e asfixia, além de, possuir
diagnóstico confirmado ou suspeita de doenças infecto-contagiosas do grupo
TORSCH-A. Resultados: Foram considerados os prontuários de 565 crianças
nascidas em 1995, e 1047 em 2005. Dentre os Indicadores de Risco para surdez
analisados nos dois anos, observou-se que houve diferença significativa para o
indicador prematuridade, sendo a porcentagem de crianças prematuras maior em
1995 (p<0,001), não houve diferença significativa entre as porcentagens de
ocorrência do indicador baixo peso em 1995 e 2005 (p=0,209), e houve diferença
significativa entre as porcentagens de crianças com asfixia nos dois anos (p=0,027),
sendo a porcentagem de ocorrência maior em 1995. Os indicadores de risco:
prematuridade, baixo peso e asfixia, foram mais freqüentes do que a Toxoplasmose,
a Sífilis e o HIV+. A análise comparada da simultaneidade desses 3 fatores de risco
foi analisada e comparada, em 1995, 1,2% das crianças não apresentaram nenhum
dos 3 indicadores de risco, enquanto que, em 2005, essa porcentagem foi de 9,1%.
Em 1995, a maior porcentagem observada foi a de crianças com prematuridade e
baixo peso (28,9%), enquanto que em 2005 foi somente de baixo peso (31,1%).
Notou-se ainda que em 1995 houve a ocorrência simultânea dos 3 indicadores de
risco em 7,3% das crianças, enquanto que em 2005 a porcentagem foi de 3,2%. Há
diferença significativa entre as distribuições de porcentagens conjunta de
prematuridade, baixo peso e asfixia nos dois anos (p<0,001). Assim, nos dois anos, o
maior número de indicadores observados em uma mesma criança foi 3. A maioria
destas apresentou pelo menos um indicador de risco (57,1% em 1995 e 69,4% em
2005). Conclusão: pode-se concluir que, as crianças nascidas em 1995 tenderam a
ter um maior número de indicadores de risco do que as nascidas em 2005 (p<0,001)
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