Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo

Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tatiana Fernandes Cili.pdf: 1959713 bytes, checksum: 95c16fc57e6e2cf785b81f8534de86bf (MD5) Previous issue date: 2008-05-14 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Clinical audiology literatu...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Cili, Tatiana Fernandes
Other Authors: Santos, Teresa Maria Momensohn dos
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12194
id ndltd-IBICT-oai-leto-handle-12194
record_format oai_dc
collection NDLTD
language Portuguese
format Others
sources NDLTD
topic Via óssea
Vibrador ósseo
Radiação acústica
Audiologia
Condicao ossea
Reflexo acustico
Bone conduction
Bone vibrator
Acoustic radiation
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA
spellingShingle Via óssea
Vibrador ósseo
Radiação acústica
Audiologia
Condicao ossea
Reflexo acustico
Bone conduction
Bone vibrator
Acoustic radiation
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA
Cili, Tatiana Fernandes
Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo
description Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tatiana Fernandes Cili.pdf: 1959713 bytes, checksum: 95c16fc57e6e2cf785b81f8534de86bf (MD5) Previous issue date: 2008-05-14 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Clinical audiology literature and practice raise questions about bone conduction assessment results. The most common questions are related to the reliability of bone conduction thresholds as they suffer a lot of artifacts that may mislead the results obtained. Silman & Silverman (1997) describe two important factors that could interfere in such measurement: acoustic radiation (escaping acoustic energy that can be heard by air conduction, mainly in the high frequencies) and bone vibrator positioning in the mastoid. In order to obtain bone conduction thresholds in 2 kHz, or at higher frequencies, researchers suggest the insertion of earplugs in either the tested ear or in both ears to prevent acoustic radiation. In order to increase reliability on bone conduction evaluation researchers suggest that the patient must position the bone vibrator at the point on mastoid that he has the biggest sensation of sound stimuli. Objectives: 1. to investigate the bone vibrator s positioning influence in bone conduction thresholds evaluation for 500, 1k, 2k, 3k, and 4 kHz in normal hearing subjects. 2. to investigate the influence of insert earplugs on bone conduction thresholds measurement for 2000, 3000 and 4000 Hz in normal hearing subjects. Specific Objectives: 1- to determine the bone conduction sensitivity due to the influence of the bone vibrator s positioning in the mastoid to obtain bone conduction thresholds at 500, 1k, 2k, 3k, and 4 kHz in normal hearing subjects. 2 - to determine bone conduction threshold with and without insert earplug in order to investigate the presence of the acoustic radiation phenomenon during the bone conduction assessment at 2k, 3k, and 4 kHz in normal hearing subjects. Methods: Thirty six ears from 18 subjects were examined. Both ears were tested for air and bone conduction in a sound booth. The RADIOEAR B71 bone vibrator was used to assess bone conduction at 500, 1k, 2k, 3k, and 4 kHz. Two audiometers were used: Interacoustics AC40 and Betamedical Beta 6000. To evaluate the effect of the bone vibrator positioning, bone conduction thresholds were obtained using narrow band noise, at the opposite ear, at 30 dB HL in 1 dB steps (Ritcher; Brinkman; 1981); and to assess the effects of the acoustic radiation the examiner positioned the bone vibrator and inserted a foam earplug in the tested ear (Robinson; Shipton; 1982). Results: Bone vibrator s positioning influence was present in bone conduction thresholds evaluation at 500, 1000 e 3000 Hz, in more than 20% of the cases. This study proved that, when assessing bone conduction, the acoustic radiation phenomenon was present at 2k, 3k, and 4 kHz in 70% of the cases, mainly at 3 kHz. Conclusion: The acoustic radiation phenomenon was present mainly at 3 kHz, besides being present at 2k and 4 kHz. This could lead to an inaccurate interpretation of test results, which depend on reliable air and bone conduction values === A literatura e a prática na área da audiologia clínica, nos fazem questionar até que ponto o resultado da avaliação da via óssea de um sujeito é verdadeira ou é produto da interferência de atos ou fatos que ocorrem durante a audiometria. Silman e Silverman (1997) pontuam dois importantes fatores que podem interferir nessa medida: a radiação acústica (fuga de energia sonora do vibrador ósseo que poderia ser ouvida pela via aérea, principalmente em freqüências altas) e o posicionamento do vibrador ósseo na mastóide. Para obtenção dos limiares por via óssea em 2 kHz ou em freqüências mais altas, autores sugerem a inserção de plugs na orelha sob teste ou nas duas orelhas, para prevenir a radiação acústica. Para evitar o efeito do posicionamento do vibrador ósseo, os autores sugerem que o paciente posicione o vibrador ósseo no local onde sente o estímulo acústico mais intenso. Objetivos: 1. investigar a influência do posicionamento do vibrador ósseo na mastóide na obtenção do limiar tonal por via óssea para as freqüências de 500, 1k, 2k, 3k e 4k Hz, em sujeitos sem queixa auditiva; 2. investigar a influência do plug auricular na medida dos limiares ósseos de 2000, 3000 e 4000 Hz. Objetivos específicos: 1 - determinar os valores de sensibilidade da via óssea devido à influência do posicionamento do vibrador ósseo na mastóide para a obtenção do limiar tonal por via óssea para as freqüências de 500, 1k, 2k, 3k e 4k Hz, em sujeitos sem queixa auditiva. 2 - determinar os valores de sensibilidade da via óssea com e sem e com plug auditivo, para as freqüências de 2k, 3k e 4k Hz, em sujeitos sem queixa auditiva, para determinar a existência do fenômeno da radiação acústica na obtenção do limiar tonal por via óssea. Método: Foram examinadas 36 orelhas de 18 indivíduos; audiometria tonal por via aérea e óssea em ambas as orelhas, em cabine acústica. O modelo do vibrador ósseo foi RADIOEAR B71 para avaliar as freqüências 500, 1k, 2k, 3k, 4k Hz (via óssea). Audiômetro da Marca Interacoustics, modelo AC40 e da Marca Betamedical, modelo Beta 6000. Para avaliar o efeito do posicionamento do vibrador ósseo foi realizada a pesquisa do limiar de sensibilidade auditiva da via óssea, em degraus de 1 dB, com ruído de banda estreita de 30 dBNA, na orelha oposta (Richter; Brinkmann; 1981); para avaliar o efeito da radiação acústica foi realizada a medida da via óssea, com o vibrador ósseo posicionado pelo examinador e inserção de um plug automoldável na orelha examinada, (Robinson; Shipton; 1982). Resultados: Em 500, 1 e 3 kHz mais de 20% das pessoas tiveram seus limiares por via óssea alterados em mais de 6 dB, devido ao efeito do posicionamento do vibrador ósseo. Este estudo comprovou o fenômeno da radiação acústica nas freqüências de 2, 3 e 4 kHz quando a via óssea foi avaliada, principalmente em 3 kHz, em 70% dos casos. Conclusão: O fenômeno da radiação acústica estava presente principalmente em 3 kHz, além de estar presente em 2 e 4 kHz. O que pode levar a interpretação errônea dos resultados audiométricos que dependem da exatidão dos valores aéreos e ósseos
author2 Santos, Teresa Maria Momensohn dos
author_facet Santos, Teresa Maria Momensohn dos
Cili, Tatiana Fernandes
author Cili, Tatiana Fernandes
author_sort Cili, Tatiana Fernandes
title Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo
title_short Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo
title_full Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo
title_fullStr Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo
title_full_unstemmed Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo
title_sort medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo
publisher Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
publishDate 2016
url https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12194
work_keys_str_mv AT cilitatianafernandes medidadaconducaoosseaemsujeitosouvintesnormaisradiacaoacusticaeposicionamentodovibradorosseo
AT cilitatianafernandes boneconductionmeasurementsinnormalhearingsubjectsacousticradiationandbonevibratorpositioning
_version_ 1718954243087400960
spelling ndltd-IBICT-oai-leto-handle-121942019-01-22T02:41:56Z Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo Bone conduction measurements in normal hearing subjects: acoustic radiation and bone vibrator positioning Cili, Tatiana Fernandes Santos, Teresa Maria Momensohn dos Via óssea Vibrador ósseo Radiação acústica Audiologia Condicao ossea Reflexo acustico Bone conduction Bone vibrator Acoustic radiation CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FONOAUDIOLOGIA Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tatiana Fernandes Cili.pdf: 1959713 bytes, checksum: 95c16fc57e6e2cf785b81f8534de86bf (MD5) Previous issue date: 2008-05-14 Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Clinical audiology literature and practice raise questions about bone conduction assessment results. The most common questions are related to the reliability of bone conduction thresholds as they suffer a lot of artifacts that may mislead the results obtained. Silman & Silverman (1997) describe two important factors that could interfere in such measurement: acoustic radiation (escaping acoustic energy that can be heard by air conduction, mainly in the high frequencies) and bone vibrator positioning in the mastoid. In order to obtain bone conduction thresholds in 2 kHz, or at higher frequencies, researchers suggest the insertion of earplugs in either the tested ear or in both ears to prevent acoustic radiation. In order to increase reliability on bone conduction evaluation researchers suggest that the patient must position the bone vibrator at the point on mastoid that he has the biggest sensation of sound stimuli. Objectives: 1. to investigate the bone vibrator s positioning influence in bone conduction thresholds evaluation for 500, 1k, 2k, 3k, and 4 kHz in normal hearing subjects. 2. to investigate the influence of insert earplugs on bone conduction thresholds measurement for 2000, 3000 and 4000 Hz in normal hearing subjects. Specific Objectives: 1- to determine the bone conduction sensitivity due to the influence of the bone vibrator s positioning in the mastoid to obtain bone conduction thresholds at 500, 1k, 2k, 3k, and 4 kHz in normal hearing subjects. 2 - to determine bone conduction threshold with and without insert earplug in order to investigate the presence of the acoustic radiation phenomenon during the bone conduction assessment at 2k, 3k, and 4 kHz in normal hearing subjects. Methods: Thirty six ears from 18 subjects were examined. Both ears were tested for air and bone conduction in a sound booth. The RADIOEAR B71 bone vibrator was used to assess bone conduction at 500, 1k, 2k, 3k, and 4 kHz. Two audiometers were used: Interacoustics AC40 and Betamedical Beta 6000. To evaluate the effect of the bone vibrator positioning, bone conduction thresholds were obtained using narrow band noise, at the opposite ear, at 30 dB HL in 1 dB steps (Ritcher; Brinkman; 1981); and to assess the effects of the acoustic radiation the examiner positioned the bone vibrator and inserted a foam earplug in the tested ear (Robinson; Shipton; 1982). Results: Bone vibrator s positioning influence was present in bone conduction thresholds evaluation at 500, 1000 e 3000 Hz, in more than 20% of the cases. This study proved that, when assessing bone conduction, the acoustic radiation phenomenon was present at 2k, 3k, and 4 kHz in 70% of the cases, mainly at 3 kHz. Conclusion: The acoustic radiation phenomenon was present mainly at 3 kHz, besides being present at 2k and 4 kHz. This could lead to an inaccurate interpretation of test results, which depend on reliable air and bone conduction values A literatura e a prática na área da audiologia clínica, nos fazem questionar até que ponto o resultado da avaliação da via óssea de um sujeito é verdadeira ou é produto da interferência de atos ou fatos que ocorrem durante a audiometria. Silman e Silverman (1997) pontuam dois importantes fatores que podem interferir nessa medida: a radiação acústica (fuga de energia sonora do vibrador ósseo que poderia ser ouvida pela via aérea, principalmente em freqüências altas) e o posicionamento do vibrador ósseo na mastóide. Para obtenção dos limiares por via óssea em 2 kHz ou em freqüências mais altas, autores sugerem a inserção de plugs na orelha sob teste ou nas duas orelhas, para prevenir a radiação acústica. Para evitar o efeito do posicionamento do vibrador ósseo, os autores sugerem que o paciente posicione o vibrador ósseo no local onde sente o estímulo acústico mais intenso. Objetivos: 1. investigar a influência do posicionamento do vibrador ósseo na mastóide na obtenção do limiar tonal por via óssea para as freqüências de 500, 1k, 2k, 3k e 4k Hz, em sujeitos sem queixa auditiva; 2. investigar a influência do plug auricular na medida dos limiares ósseos de 2000, 3000 e 4000 Hz. Objetivos específicos: 1 - determinar os valores de sensibilidade da via óssea devido à influência do posicionamento do vibrador ósseo na mastóide para a obtenção do limiar tonal por via óssea para as freqüências de 500, 1k, 2k, 3k e 4k Hz, em sujeitos sem queixa auditiva. 2 - determinar os valores de sensibilidade da via óssea com e sem e com plug auditivo, para as freqüências de 2k, 3k e 4k Hz, em sujeitos sem queixa auditiva, para determinar a existência do fenômeno da radiação acústica na obtenção do limiar tonal por via óssea. Método: Foram examinadas 36 orelhas de 18 indivíduos; audiometria tonal por via aérea e óssea em ambas as orelhas, em cabine acústica. O modelo do vibrador ósseo foi RADIOEAR B71 para avaliar as freqüências 500, 1k, 2k, 3k, 4k Hz (via óssea). Audiômetro da Marca Interacoustics, modelo AC40 e da Marca Betamedical, modelo Beta 6000. Para avaliar o efeito do posicionamento do vibrador ósseo foi realizada a pesquisa do limiar de sensibilidade auditiva da via óssea, em degraus de 1 dB, com ruído de banda estreita de 30 dBNA, na orelha oposta (Richter; Brinkmann; 1981); para avaliar o efeito da radiação acústica foi realizada a medida da via óssea, com o vibrador ósseo posicionado pelo examinador e inserção de um plug automoldável na orelha examinada, (Robinson; Shipton; 1982). Resultados: Em 500, 1 e 3 kHz mais de 20% das pessoas tiveram seus limiares por via óssea alterados em mais de 6 dB, devido ao efeito do posicionamento do vibrador ósseo. Este estudo comprovou o fenômeno da radiação acústica nas freqüências de 2, 3 e 4 kHz quando a via óssea foi avaliada, principalmente em 3 kHz, em 70% dos casos. Conclusão: O fenômeno da radiação acústica estava presente principalmente em 3 kHz, além de estar presente em 2 e 4 kHz. O que pode levar a interpretação errônea dos resultados audiométricos que dependem da exatidão dos valores aéreos e ósseos 2016-04-27T18:12:34Z 2008-06-25 2008-05-14 info:eu-repo/semantics/publishedVersion info:eu-repo/semantics/masterThesis Cili, Tatiana Fernandes. Medida da condução óssea em sujeitos ouvintes normais: radiação acústica e posicionamento do vibrador ósseo. 2008. 83 f. Dissertação (Mestrado em Fonoaudiologia) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2008. https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12194 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia PUC-SP BR Fonoaudiologia reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo instacron:PUC_SP