O processo de inclusão de crianças com deficiência auditiva em escola regular: vivências de professores

Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 noemi.pdf: 372140 bytes, checksum: c8942db17c7d8ad2491a0b56d0a458a5 (MD5) Previous issue date: 2007-10-11 === Universidade do Estado da Bahia === Introduction: the focus of this study is mainstreaming of hearing impaired...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Rios, Noemi Vieira de Freitas
Other Authors: Novaes, Beatriz Cavalcanti de Albuquerque Caiuby
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/12134
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-27T18:12:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 noemi.pdf: 372140 bytes, checksum: c8942db17c7d8ad2491a0b56d0a458a5 (MD5) Previous issue date: 2007-10-11 === Universidade do Estado da Bahia === Introduction: the focus of this study is mainstreaming of hearing impaired children, users of hearing aids or cochlear implant, that are in oral intervention programs with provision for their special needs. Objective: to describe and to discuss, from the perspective of teaches experiences, the process of mainstreaming of hearing impaired children. Method: Three children were selected between 05 and 09 years old, their teachers and their parents became also subject of this research. Through recorded interviews with the children's teachers, which were transcribed and later analyzed, and through interventions in the field diary, it was selected the material that allowed us to characterize the process of each child study inclusion. Results: The teachers' report about their experiences with the hearing impaired children of this study seems to indicate that, still today, in spite of the evolution of the inclusive practices, they prevail in the schools much more the presuppositions of the integration than the inclusion. The teachers were unanimous in admitting that they are not being sufficiently prepared to receive hearing impaired children and a little number of them knows about the development of the audition, of the language and on as those aspects influence and determine peculiar forms of the contents apprehension. They bring, still, visions based on the prejudice that the deaf cannot speak and they tend so much to underestimate as overestimating that student's capacity. It prevails the idea that is the child with special educational needs who should adapt himself to the atmosphere, to insist in to be integrated; or then, the teachers look for individual strategies of approach, without considering the process within the school project context. It is considered an individual problem and not a question incorporated in the school educational project. The articulation among school, family and the speech therapy seems to be decisive in the establishment of necessary and enough conditions so that the hearing impaired child could feel in conditions of going ahead, not only in social meeting terms, but also of knowledge apprehension of the most several areas. Final considerations: To review conceptions is not an isolated or individual attitude. In that net of cares, all need to be committed. It is necessary to immerse in the bases of the inclusion, to analyze the children's needs and to adapt projects for they become compatible with the educational conditions of each one of them. We will only like this be able to transform the reality, that many are called, but few are really mainstreamed === Introdução: o enfoque deste estudo é a inclusão de crianças deficientes auditivas, usuárias de aparelho de amplificação sonora individual ou implante coclear, que se encontram em processo terapêutico oral e chegam à escola regular com necessidades especiais. Objetivo: descrever e discutir, a partir da vivência de professores, o processo de inclusão de crianças com deficiência auditiva em escola regular. Método: Foram selecionadas três crianças entre 05 e 09 anos de idade, sendo que seus professores e seus pais também se tornaram sujeitos desta pesquisa. Por meio de entrevistas com as professoras das crianças, que foram gravadas, transcritas e depois analisadas, e dos registros de intervenções no diário de campo, foi selecionado o material que permitiu caracterizar o processo de inclusão de cada criança do estudo. Resultados: Os relatos das professoras sobre suas experiências com as crianças deficientes auditivas deste estudo parecem indicar que, ainda hoje, apesar da evolução das práticas inclusivas, prevalecem nas escolas muito mais os pressupostos da integração do que da inclusão. As professoras foram unânimes em admitir que não vêm sendo suficientemente preparadas para receber deficientes auditivos e pouco sabem sobre o desenvolvimento da audição, da linguagem e sobre como esses aspectos influenciam e determinam formas particulares de apreensão de conteúdos. Trazem, ainda, visões baseadas no pré-conceito de que o surdo não fala e tendem tanto a subestimar como superestimar a capacidade desse aluno. Prevalece a idéia de que é a criança com necessidades educativas especiais quem deve se adaptar ao ambiente, empenhar-se para ser nele integrada; ou então, as professoras buscam estratégias individuais de aproximação, sem que essa questão seja problematizada junto ao corpo técnico da escola, que ainda não vem efetivando transformações em sua organização para receber esses alunos. A articulação entre escola, família e a fonoaudiologia parece ser determinante no estabelecimento de condições necessárias e suficientes para que o deficiente auditivo se sinta em condições de ir adiante, não só em termos de socialização, mas também de apreensão de conhecimentos das mais diversas áreas. Considerações finais: Rever concepções não é uma atitude isolada ou individual. Nessa rede de cuidados, todos precisam se comprometer. É preciso mergulhar nas bases da inclusão, analisar as necessidades das crianças e adaptar projetos para que se tornem compatíveis com as condições educacionais de cada uma delas. Só assim poderemos transformar a realidade, em que muitos são chamados, mas poucos incluídos