Sujeito surdo ou deficiente auditivo: o que determina a opção do fonoaudiólogo?

Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscila Mara Ventura Amorim Silva.pdf: 958521 bytes, checksum: 0d17a23007dfe96c74f17aa84b28c43c (MD5) Previous issue date: 2001-11-26 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Sujeito surdo ou d...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Priscila Mara Ventura Amorim
Other Authors: Freire, Regina Maria
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11949
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Priscila Mara Ventura Amorim Silva.pdf: 958521 bytes, checksum: 0d17a23007dfe96c74f17aa84b28c43c (MD5) Previous issue date: 2001-11-26 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Sujeito surdo ou deficiente auditivo: o que determina a opção do fonoaudiólogo? Este trabalho tem o objetivo de discutir a representação que a fonoaudiologia tem sobre a surdez, uma vez que a mesma tem considerado a linguagem em funcionamento como seu objeto científico. É de fundamental importância a reflexão e estudo dos profissionais da área sobre o assunto, uma vez que este é um campo de produção do conhecimento. Inicialmente, discorremos sobre o trabalho fonoaudiológico que prioriza o "modo correto" de falar, e a partir disso, analisamos os aspectos que motivaram a criação da fonoaudiologia no Brasil. Nos capítulos subseqüentes, mostramos que a ideologia é determinante no que tange as questões sobre a representação do sujeito que não apresenta características específicas como "normais". Assim, há um discurso que rege as condutas sociais, constatado nos trabalho, de pesquisadores que se interessaram em investigar historicamente os movimentos político-sociais desde o período aristotélico. A relação estabelecida entre as áreas da pedagogia, medicina, psicologia e lingüística revela uma fonoaudiologia atravessada por conceitos distintos que a divide em condutas também distintas, que ora concebe o surdo como diferente, ora como deficiente. O interesse por pesquisar as concepções de linguagem que permeiam a clínica fonoaudiológica e acabam por determinar nossas condutas terapêuticas nasceu da necessidade de compreender este percurso conceitual vivenciado na prátic1a fonoaudiológica com crianças surdas atendidas num centro universitário: que investe na concepção bilíngüe. Mais que investigar a surdez, o objetivo do trabalho foi o de investigar a própria fonoaudiologia, uma vez que a linguagem circunscreve-se na fonoaudiologia, no seu próprio objeto, para que então, possamos "optar" entre o sujeito ou a deficiência