Anamnese ou entrevista : desfazendo equívocos na clínica fonoaudiológica

Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria do Carmo Oliveira Carrasco.pdf: 7122274 bytes, checksum: 36de79ae89c31a4d2e42bb4707dc7ef9 (MD5) Previous issue date: 1999-05-05 === Neste trabalho proponho-me a repensar o estatuto do procedimento inaugural da Clíni...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carrasco, Maria do Carmo Oliveira
Other Authors: Freire, Regina Maria
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11936
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-27T18:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria do Carmo Oliveira Carrasco.pdf: 7122274 bytes, checksum: 36de79ae89c31a4d2e42bb4707dc7ef9 (MD5) Previous issue date: 1999-05-05 === Neste trabalho proponho-me a repensar o estatuto do procedimento inaugural da Clínica Fonoaudiológica, comumente denominado de anamnese e/ou entrevista. Inspirada inicialmente por estudos advindos das Clínicas Médica e Psicológica, foi-me possível definir, delimitar e caracterizar estes procedimentos, identificando-os à sua origem. A análise da fala de fonoaudiólogos nas dimensões descritiva e crítica permitiu-me reconhecer duas instâncias no 'fazer' fonoaudiológico: a clínica e a clínico-terapêutica. A primeira, cujo objeto pode ser circunscrito ao corpo, assemelha-se, em seu funcionamento, à clínica médica. A segunda, cujo objeto é a linguagem, escapa à apreensão e à previsibilidade e aproxima-se dos princípios norteadores da clínica psicanalítica. ~ Concluo, sugerindo que o momento inaugural da Clínica Fonoaudiológica, quando o objeto é a linguagem, conforma-se à ENTREVISTA, tal como discutida por vários autores ao longo deste trabalho. Finalmente, este procedimento só terá sentido se parte integrante e inalienável do processo terapêutico