Reforma urbana e a cidade biopolitica

• Main Author: Loureiro, Carlos Henrique A.
• Other Authors: Fonseca, Marcio Alves da
• Format: Others
• Language: Portuguese
• Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
• Subjects: Poder; Resistência; Cidade; Reforma urbana; Michel Foucault; Power; Resistance; City; Urban reform; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA
• Online Access: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11668

Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos Henrique A Loureiro.pdf: 942086 bytes, checksum: 21a4c354e91811cd603bcb932cc7afce (MD5) Previous issue date: 2014-09-16 === This work aims to address certain issues of power and resistance in the context of biopolitics, from the perspective of the French philosopher Michel Foucault, in view of the continuing crisis in Brazilian cities since the 80s, despite all the effort national movement for urban reform. In this sense, comes to expose how Foucault thinks the power and reflects on the poverty of resistance, then place the thought of the French philosopher in relation to the city, its close relationship with the birth of biopolitics, highlighting its necessary strategic complement to tanatopolitics. Thereafter, depart in search of rethinking the national movement of urban reform, making certain reservations to the strong political investment that is made in a urban law that promises the revolution, eliminating social injustice that results from the division of urban space between the city and the slum, but it turned out to harm local and specific resistance of social movements practices, fulfilling their goals only reasonably. At the end, make a call to rethink the use of urban law, betting that a new desire to urban revolution may prove to be from the subjects knowledges of the people of the slum === Este trabalho tem como objetivo abordar certos problemas do poder e da resistência, no âmbito da biopolítica, sob a perspectiva do pensador francês Michel Foucault, tendo em vista a persistência da crise nas cidades brasileiras desde a década de 80, apesar de todo o esforço do movimento nacional pela reforma urbana. Neste sentido, trata de expor como Foucault pensa o poder e reflete sobre a pobreza das resistências, para depois situar o pensamento do filósofo francês em relação à cidade, em sua estreita relação com o nascimento da biopolítica, destacando seu necessário complemento estratégico, a tanatopolítica. A partir daí, partirá em busca de repensar o movimento nacional da reforma urbana, fazendo certas reservas ao intenso investimento político que se fez em um direito urbanístico que promete a revolução, eliminando a injustiça social que decorre da divisão do espaço urbano entre a cidade e a favela, mas que acabou por prejudicar as práticas locais e específicas de resistência dos movimentos sociais, cumprindo apenas razoavelmente seus objetivos. No final, fará um convite para se repensar o uso do direito urbanístico, apostando que um novo desejo de revolução urbana possa vir a se constituir a partir dos saberes sujeitados do povo da favela