Educação e teoria dos afectos de Spinoza à luz da leitura de Gilles Deleuze: da consciência moral à existência ética

Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Henrique Iafelice.pdf: 1062721 bytes, checksum: ce4214794975f637a135dfc430b91712 (MD5) Previous issue date: 2013-09-30 === Secretaria da Educação do Estado de São Paulo === This work investigates the theory of affects pre...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Iafelice, Henrique
Other Authors: Ferrari, Sônia Campaner Miguel
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo 2016
Subjects:
Online Access:https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11634
Description
Summary:Made available in DSpace on 2016-04-27T17:27:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Henrique Iafelice.pdf: 1062721 bytes, checksum: ce4214794975f637a135dfc430b91712 (MD5) Previous issue date: 2013-09-30 === Secretaria da Educação do Estado de São Paulo === This work investigates the theory of affects presented by Baruch Spinoza in the light of the reading of Gilles Deleuze. The meeting with these two philosophers opens new and different perspectives to think about education and culture as well, which are less subject to the major power forces. The morality based on the man s impotence, in other words, in the production and investment of passive affects sad and reactives - imposes values and behaviors that ultimately work very well for the subjectivities formations aligned to obedience and control. Denouncing every moral structure, Gilles Deleuze speaks of philosophy (or ethics) as an exercise of thought whose function is to drawn a line to flight. He presents Spinoza as the prince of philosophers, ethics of potency s creator that goes against the different forms of moral philosophy, based on the obligation, the duty and guilt === Este trabalho procura investigar a teoria dos afectos de Baruch Spinoza à luz da leitura de Gilles Deleuze. O encontro com estes dois filósofos abre novas e diferentes perspectivas para se pensar a Educação, e também a cultura, que estejam menos submetidas com as forças majoritárias do poder. A moral baseada na impotência do homem, ou seja, na produção e no investimento de afectos passivos, reativos e tristes impõe valores e comportamentos que, em última instância, funcionam muito bem para a formação de subjetividades alinhadas à obediência e ao controle. Denunciando toda ordem moral, Gilles Deleuze nos fala da Filosofia (ou da ética) como um exercício de pensamento cuja função é traçar uma linha de fuga. Ele nos apresenta Spinoza como o príncipe dos filósofos, criador da ética da potência que vai de encontro com todas as diferentes formas de filosofia moral, baseadas na obrigação, no dever e na culpa