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Previous issue date: 2011-11-20 === This work aims to understand how to configure the theme of indivision on the
thought of Maurice Merleau-ponty (1908 - 1961). The term indivision appears in
philosophical sense, between 1958 and 1960, taught courses at the Collège of France, such as
joint ownership body and worldly, that is, from my body with me, of my body with the world
and of the bodies among themselves. Merleau-Ponty asserts that we are indivisibility . As
the term body refers to the perceptual experience body that the subject has of himself, of the
things, of the world and of the other, this indivision and it, too, an experience, an experience
of indivision, such as express our title. The indivision descends from the husserlian
intentionality, it refers to the mode of being of consciousness as consciousness of something.
Merleau-ponty combines this theme to the Lebenswelt (world of life) husserlian and
establishes their reflections on the horizon of an intentionality operant, a way to be original
that works from the inside, which allows for the existence of intercorporeality and interworld.
This way of being original identifies himself to what we call from experience of indivision. It
is this over the course of three reflections developed by the philosopher, namely the
perceptual experience body, the expression and the reflection on the flesh. In the first, the
body phenomenal provides at the philosopher thinking a kind of unity that exists for himself
to himself (the subject as the body) and in communion with the world, with things and with
the other - a way of indivision founded on corporeality. In the second reflection, thinking
about the meaning of the expression, from the perspective of the experience of the speaking
subject makes it possible to understand the operation of expression the operationality a
point or moment of indivision. The spousal of the language by speaking subject indicates a
layer of indivision woven of yarns diacritics and a crossroads between the elements that
make up this layer. In the third reflection, the flesh shows the same nature of the experience of
indivision as indivisibility. There are carnal indivisibility between the "I" and the "world" (I
and things, between myself and the other). The flesh, as a element and dimensionality that
make up the indivision, it is a way of being that is being carried out by the agency of its own
operation, enabling the identity, the difference and as well as the links between all the fleshs === Este trabalho pretende compreender como se configura o tema da indivisão no
pensamento de Maurice Merleau-Ponty (1908 1961). O termo indivisão aparece em
sentido filosófico, entre 1958 e 1960, nos cursos ministrados no Collège de France, como
indivisão corporal e mundana, isto é, do meu corpo comigo, do meu corpo com o mundo e
dos corpos entre si. Merleau-Ponty afirma que nós somos uma indivisibilidade. Como o termo
corpo refere-se à experiência perceptiva corporal que o sujeito tem de si mesmo, das coisas,
do mundo e do outro, essa indivisão é ela, também, uma experiência, uma experiência da
indivisão, como expressão nosso título. A indivisão descende da intencionalidade husserliana,
aquela referente ao modo de ser da consciência como consciência de algo. Merleau-Ponty alia
essa temática à Lebenswelt (mundo da vida) husserliana e estabelece suas reflexões no
horizonte de uma intencionalidade operante, um modo de ser original que trabalha desde o
interior, a qual viabiliza a existência da intercorporeidade e do intermundo. Esse modo de ser
original identifica-se ao que chamamos de experiência da indivisão. Ela está presente ao
longo de três reflexões desenvolvidas pelo filósofo, a saber, a experiência perceptiva
corporal, a expressão e a reflexão acerca da carne. Na primeira, o corpo fenomenal propicia
ao filósofo pensar um tipo de unidade existente de si a si (o sujeito como corpo) e de
comunhão com o mundo, com as coisas e com os outros um modo de indivisão fundado na
corporeidade. Na terceira reflexão, pensar o sentido da expressão, sob a ótica da experiência
do sujeito falante torna possível entender a operação de expressão a operacionalidade
como ponto ou momento da indivisão. O esposamento da língua pelo sujeito falante indica
uma camada de indivisão tecida de fios diacríticos e de um entrecruzamento entre os
elementos que compõem essa camada. Na terceira reflexão, a carne mostra a natureza mesma
da experiência de indivisão como indivisibilidade. Há indivisibilidade carnal entre o eu e o
mundo (eu e as coisas, entre eu e os outros). A carne, como elemento e dimensionalidade
que compõem a indivisão, é um modo de ser que se realiza pelo agenciamento de sua própria
operação, possibilitando a identidade, a diferença e bem como os laços entre todas as carnes
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