Violência na escola: opinião dos professores sobre as causas das manifestações de violência entre os alunos do ensino médio
Made available in DSpace on 2016-04-27T16:33:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ISABEL CRISTINA SANTOS DE PAULA.pdf: 870500 bytes, checksum: ea3c5dfa73dedaf19de12cf3b49c6954 (MD5) Previous issue date: 2006-08-04 === Secretaria da Educação === The present study is considered to investigate it the argu...
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Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
2016
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Violência Escola pública Professor Violencia na escola Violence Public school CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAO::EDUCACAO EM PERIFERIAS URBANAS Paula, Isabel Cristina Santos de Violência na escola: opinião dos professores sobre as causas das manifestações de violência entre os alunos do ensino médio |
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ISABEL CRISTINA SANTOS DE PAULA.pdf: 870500 bytes, checksum: ea3c5dfa73dedaf19de12cf3b49c6954 (MD5)
Previous issue date: 2006-08-04 === Secretaria da Educação === The present study is considered to investigate it the arguments with which the professors of Average Ensino of the State Net of the Region of Itapevi - S.P file a suit (Bourdieu) the actions of the pupils who have practised violence inside of the school of individual form or as class action. It is considered opportune to identify the "repertoire" of images with which the professor offers its diagnosis of the situations that many times if mix or if they confuse with other repertoires, such as those that describe the violence "of the" school against the pupils. In the specific case of this research what it is in question it is to understand and to give visibility to the opinion of the professor on the young that has practised continuously acts of violence inside of the school. To develop this research it was delimited as inquiry field and it collects of data and depositions two located public schools in Jandira, city of the region metropolitan of São Paulo with high indices of crime and scarcity of public spaces destined to the leisure of the young. The hypothesis that guides the present inquiry is of that the professors of Average Ensino also construct actively to an image of "good society" (Elias, 2000) with which establish its parameters of "civilized and incivilizado" behavior (Elias, 1996). This corresponds to perceive a pupil who practises the violence in the school of sufficiently peculiar form, or either, on the basis of the constant gauging of its capacity, or not, of thus autocontrole.Sendo, as unfolding of the raised hypothesis above, will be possible to verify how much the perception that the professor has of the situation collaborates in the formation of the auto image, with which this professional if presents as mediating between the classroom and the "good society" as well as characterizes Elias(2000). The experience accumulated in the work with professors has demonstrated that many times, a pupil who practises a violent act tends to be qualified as a "infractor" ahead of the rules that the pertaining to school universe is called to be "representative" (Bourdieu).Tal qualification tends to transform a diagnosis into prognostic: the infractor must be excluded from the conviviality of the demais.Mais a time Elias in demonstrates them that in innumerable situations the arguments of the exclusion "give a certain cohesion who exclude". When it is indicated that the "better solution" would be the absence of the "infractor" has a picture of spalling in which the excluded one already is is exactly when still is inside (Bourdieu and Elias) face to the "social estigmatização" (Goffman) that it is imposed to it. The formation of a type of "professoral judgment", that if it intends to search, Express in daily mechanisms of classification, will be able to add plus an angle of comment to the studies on the practical professional of the professor === O presente estudo propõe-se a investigar os argumentos com os quais os professores do Ensino Médio da Rede Estadual da Região de Itapevi -S.P ajuízam (Bourdieu) as ações dos alunos que têm praticado violência dentro da escola de forma individual ou como ação coletiva. Considera-se oportuno identificar o repertório de imagens com o qual o professor oferece o seu diagnóstico das situações que muitas vezes se misturam ou se confundem com outros repertórios, tais como aqueles que descrevem a violência da escola contra os alunos. No caso específico desta pesquisa o que está em questão é entender e dar visibilidade à opinião do professor sobre o jovem que tem praticado continuamente atos de violência dentro da escola. Para desenvolver esta pesquisa foi delimitado como campo de investigação e coleta de dados e depoimentos duas escolas públicas localizadas em Jandira, município da região metropolitana de São Paulo com altos índices de criminalidade e escassez de espaços públicos destinados ao lazer do jovem. A hipótese que norteia a presente investigação é a de que os professores do Ensino Médio também constroem ativamente uma imagem de boa sociedade (Elias, 2000) com a qual estabelecem seus parâmetros de comportamento civilizado e incivilizado (Elias, 1996). Isso corresponde a perceber o aluno que pratica a violência na escola de forma bastante peculiar, ou seja, com base na aferição constante da sua capacidade, ou não, de autocontrole.Sendo assim, como desdobramento da hipótese levantada acima, será possível verificar o quanto a percepção que o professor tem da situação colabora na formação da auto imagem, com a qual esse profissional se apresenta como mediador entre a sala de aula e a boa sociedade assim como a qualifica Elias(2000). A experiência acumulada no trabalho com professores tem demonstrado que muitas vezes, um aluno que pratica um ato violento tende a ser qualificado como um infrator diante das regras que o universo escolar é chamado a ser representante (Bourdieu).Tal qualificação tende a transformar um diagnóstico em prognóstico: o infrator deve ser excluído do convívio dos demais.Mais uma vez Elias nos demonstra que em inúmeras situações os argumentos da exclusão dão uma certa coesão a quem exclui . Quando se indica que a melhor solução seria a ausência do infrator tem-se um quadro de fragmentação no qual o excluído já está fora mesmo quando ainda está dentro (Bourdieu e Elias) face à estigmatização social (Goffman) que lhe é imposta. A formação de um tipo de juízo professoral , que se pretende pesquisar, expresso em mecanismos cotidianos de classificação, poderá acrescentar mais um ângulo de observação aos estudos sobre a prática profissional do professor |
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No. of bitstreams: 1 ISABEL CRISTINA SANTOS DE PAULA.pdf: 870500 bytes, checksum: ea3c5dfa73dedaf19de12cf3b49c6954 (MD5) Previous issue date: 2006-08-04 Secretaria da Educação The present study is considered to investigate it the arguments with which the professors of Average Ensino of the State Net of the Region of Itapevi - S.P file a suit (Bourdieu) the actions of the pupils who have practised violence inside of the school of individual form or as class action. It is considered opportune to identify the "repertoire" of images with which the professor offers its diagnosis of the situations that many times if mix or if they confuse with other repertoires, such as those that describe the violence "of the" school against the pupils. In the specific case of this research what it is in question it is to understand and to give visibility to the opinion of the professor on the young that has practised continuously acts of violence inside of the school. To develop this research it was delimited as inquiry field and it collects of data and depositions two located public schools in Jandira, city of the region metropolitan of São Paulo with high indices of crime and scarcity of public spaces destined to the leisure of the young. The hypothesis that guides the present inquiry is of that the professors of Average Ensino also construct actively to an image of "good society" (Elias, 2000) with which establish its parameters of "civilized and incivilizado" behavior (Elias, 1996). This corresponds to perceive a pupil who practises the violence in the school of sufficiently peculiar form, or either, on the basis of the constant gauging of its capacity, or not, of thus autocontrole.Sendo, as unfolding of the raised hypothesis above, will be possible to verify how much the perception that the professor has of the situation collaborates in the formation of the auto image, with which this professional if presents as mediating between the classroom and the "good society" as well as characterizes Elias(2000). The experience accumulated in the work with professors has demonstrated that many times, a pupil who practises a violent act tends to be qualified as a "infractor" ahead of the rules that the pertaining to school universe is called to be "representative" (Bourdieu).Tal qualification tends to transform a diagnosis into prognostic: the infractor must be excluded from the conviviality of the demais.Mais a time Elias in demonstrates them that in innumerable situations the arguments of the exclusion "give a certain cohesion who exclude". When it is indicated that the "better solution" would be the absence of the "infractor" has a picture of spalling in which the excluded one already is is exactly when still is inside (Bourdieu and Elias) face to the "social estigmatização" (Goffman) that it is imposed to it. 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Isso corresponde a perceber o aluno que pratica a violência na escola de forma bastante peculiar, ou seja, com base na aferição constante da sua capacidade, ou não, de autocontrole.Sendo assim, como desdobramento da hipótese levantada acima, será possível verificar o quanto a percepção que o professor tem da situação colabora na formação da auto imagem, com a qual esse profissional se apresenta como mediador entre a sala de aula e a boa sociedade assim como a qualifica Elias(2000). A experiência acumulada no trabalho com professores tem demonstrado que muitas vezes, um aluno que pratica um ato violento tende a ser qualificado como um infrator diante das regras que o universo escolar é chamado a ser representante (Bourdieu).Tal qualificação tende a transformar um diagnóstico em prognóstico: o infrator deve ser excluído do convívio dos demais.Mais uma vez Elias nos demonstra que em inúmeras situações os argumentos da exclusão dão uma certa coesão a quem exclui . 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Dissertação (Mestrado em Educação) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2006. https://tede2.pucsp.br/handle/handle/10534 por info:eu-repo/semantics/openAccess application/pdf Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política Sociedade PUC-SP BR Educação reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo instacron:PUC_SP |