A leitura no cenário escolar: como os professores a organizam, como os alunos a realizam

Made available in DSpace on 2015-04-22T21:56:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IVELIZE.pdf: 492117 bytes, checksum: ea908f265693601743873f7e76c92964 (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas === Taking as reference the society in nowadays and und...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Silva, Ivelize Fausto da
Other Authors: Corrêa, Carlos Humberto Alves
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Amazonas 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3253
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-04-22T21:56:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 IVELIZE.pdf: 492117 bytes, checksum: ea908f265693601743873f7e76c92964 (MD5) Previous issue date: 2011-03-02 === Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas === Taking as reference the society in nowadays and understand the read with process result cultural historical, this research had like all goal. Analyze and read in high school junior from of perspective of your pole of production an of reception and specific goal to know how the read of world in high school junior is organized and staged for teachers and understand how the students if appropriated this world of read. The research was development in for public school in Manaus of north and east zone of state and municipal of teach. Participated of research 48 customer Bering 08 teachers Portuguese language and 40 students 8º and 9º years of high school junior and was used with instruments for collection data the interview small structure for the teachers and questionnaire for students. For substantiate this research, appeal the Chartier (1990, 1994, 1996, 1998, 2001, 2007), that accost the read as Bering inserted process between the pole of production and the reception of pole. For this author, the editor, the collection, the commentator, the translator, they try of any way command, rules suggest, conditionally that view to stop the read freedom and this way to get licensed read, according to with what was though at production pole. At reception of pole, anther wise, are the reads and yours proctors invented , nobody know, to keep without return freedom that there is this pole. How the scene of our research is the school, we see the teachers at production of pole as the what organize, and choose, select the read to do at schools, and then at pole reception, are the students like that what if appropriate of organize read for teachers. We see the teacher at production os pole was a appropriated of Chartier theory did, in he begin for Corrêa (2001) when investigated the read at university. The some way that this author, too did this association at environment schools and how students if appropriated this read. === Tomando como referência a sociedade atual e entendendo a leitura como resultante de um processo histórico e cultural, esta pesquisa teve como objetivo geral analisar a leitura no ensino fundamental a partir da perspectiva dos seus polos de produção e de recepção e como objetivos específicos conhecer como o mundo da leitura no ensino fundamental é organizado e encenado pelos professores e compreender como os alunos se apropriam desse mundo da leitura. A pesquisa foi desenvolvida em 4 escolas públicas de Manaus das Zonas Norte e Leste da rede estadual e municipal de ensino. Participaram da pesquisa 48 sujeitos sendo 8 professores de Língua Portuguesa e 40 alunos do 8º e 9º ano do ensino fundamental e foram utilizados como instrumentos para coleta de dados a entrevista semiestruturada para os professores e o questionário para os alunos. Para fundamentar esta pesquisa, recorremos à teoria de Chartier (1990, 1994, 1996, 1998, 2001, 2002, 2007) que aborda a leitura como sendo um processo inserido na tensão entre o polo da produção e o polo da recepção. Para este teórico, no polo da produção temos o autor, o editor, o tradutor, o comentador, que tentam, de alguma forma, impor, sugerir regras, condicionamentos que visam refrear a liberdade do leitor e, dessa forma, conseguir uma leitura autorizada, de acordo com o que foi pensado no polo da produção. No polo da recepção, por sua vez, estão os leitores e suas práticas inventivas, autônomas, alicerçadas na irredutível liberdade que há neste polo. Como o cenário de nossa pesquisa é a escola, situamos os professores no polo da produção como os que organizam, selecionam, escolhem as leituras para serem realizadas na escola. Já no polo da recepção, estão os alunos como aqueles que se apropriam da leitura organizada pelos professores. Instalar os professores no polo da produção e os alunos no polo da recepção foi uma apropriação da teoria de Chartier feita, inicialmente, por Corrêa (2001) quando investigou a leitura na universidade. Da mesma forma que este autor, também fizemos essa associação no ambiente escolar e inserimos os professores no polo da produção e os alunos no polo da recepção, buscando compreender como os professores organizam a leitura nas escolas e como os alunos se apropriam dessas leituras.