Os indígenas na cidade de Manaus (1870-1910): entre a invisibilidade e a assimilação

Made available in DSpace on 2015-04-11T13:59:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Luiza M Soares.pdf: 2791884 bytes, checksum: 457d203badf37ee51754831d2fe394f5 (MD5) Previous issue date: 2014-06-02 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The period called the Belle Épo...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Soares, Ana Luiza Morais
Other Authors: Carvalho Júnior, Almir Diniz de
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Amazonas 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2874
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-04-11T13:59:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Luiza M Soares.pdf: 2791884 bytes, checksum: 457d203badf37ee51754831d2fe394f5 (MD5) Previous issue date: 2014-06-02 === Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === The period called the Belle Époque which passes the city of Manaus at the turn of the nineteenth to the twentieth century, is consolidated in the historiography for its great prosperity and opulence. Recent historiographical currents come rewriting this history through a different perspective. The characters of that period are coming to life, but indigenous peoples are still invisible. Invisibility present in the sources and traditional history. A rereading of documents with a new look is showing these actors agencies. This scenario permeated by evolutionists and racist theories, refines the denial of indigenous apparatuses, a conflict between the idealized and the real Indian, who has no place. The indigenous are present in the daily life of the city, the "non-places", in contradiction, marginality etc., demonstrating survival strategies. === O período chamado de Belle Époque ao qual passa a cidade de Manaus na virada do século XIX para o XX, é consolidado na historiografia por sua grande prosperidade e opulência. Correntes historiográficas recentes vêm reescrevendo essa história através de uma outra perspectiva. Os personagens desse recorte estão ganhando vida, mas as populações indígenas ainda estão invisíveis. Invisibilidade presente nas fontes e na história tradicional. Uma releitura dos documentos com um novo olhar está evidenciando as agências desses atores. Esse cenário permeado pelas teorias evolucionistas e racistas, refina a negação aos aparatos indígenas, num conflito entre o índio idealizado e o real, que não tem lugar. Os indígenas se fazem presentes no cotidiano da cidade, nos não lugares , na contradição, na marginalidade etc., demonstrando estratégias de sobrevivência.