Avaliação das repercussões da corticoterapia pré-natal em recém-nascidos em maternidade de referência de Manaus - AM

Made available in DSpace on 2015-04-11T13:41:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcos Giovanni Santos Carvalho.pdf: 4299748 bytes, checksum: 026ddef622b0abee7f254cf45582e0de (MD5) Previous issue date: 2012-11-23 === CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Introducti...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Carvalho, Marcos Giovanni Santos
Other Authors: Andrade, Edson de Oliveira
Format: Others
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Amazonas 2015
Subjects:
Online Access:http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2305
Description
Summary:Made available in DSpace on 2015-04-11T13:41:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcos Giovanni Santos Carvalho.pdf: 4299748 bytes, checksum: 026ddef622b0abee7f254cf45582e0de (MD5) Previous issue date: 2012-11-23 === CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior === Introduction: Prematurity is a serious problem for health services across the world, and the respiratory distress syndrome (RDS) is the largest lung problem during the neonatal period. The deployment of new technologies such as prenatal corticosteroids has shown an important role in reducing neonatal morbidity and mortality, in spite of few studies conducted in Brazil. Purpose: Evaluate the impact of antenatal corticosteroid on clinical outcomes of premature newborns. Methodology: Retrospective study of medical data collection of 24 newborns to 34 weeks of gestational age and their respective mothers, during the year of 2010 at Maternity "Balbina Mestrinho" in Manaus/AM. The sample was divided into four groups, considering the exposure of newborns to prenatal corticosteroid and the gestational age of them [Corticosteroids Groups (CG) ≤ 30 and 31 weeks ≥; and groups without Corticosteroid (GS) ≤ and ≥ 30 31semanas]. The GC and GS ≤ 30; GC and GS ≥ 31 were compared, considering the variables: incidence of RDS and its severity, use of exogenous surfactant, ventilatory support requirement, length of hospital stay and neonatal morbidity and mortality. The Generalized Fisher exact test and the binomial test and the Mann-Whitney were used by statistical software R2 .14 .1 with the packages and Deducer Rcmdr, considering a significance level of 5%. Results: the frequency of use of corticosteroid was 43,91% among pregnant women. The prenatal corticosteroids reduced the RDS diagnosis, but not its severity, in the GC ≥ 31 (p = 0.0028), as well as the need for exogenous surfactant administration (p = 0.0175), what was not seen in the GC ≤ 30. The corticosteroid did not reduce the use of ventilatory support or the number of days of its use, nor the time of hospitalization. There was no difference in the diagnosis of morbidity and mortality among newborns of same gestational range exposed to antenatal corticosteroid (p > 0.05). Conclusions: there was repercussion in favour of the use of antenatal corticosteroid in RDS reduction and the use of exogenous surfactant for newborns with a gestational age ≥ 31 weeks; on the other hand, such therapy did not influence the use and duration of ventilatory support, length of hospital stay and mortality rates between newborns of similar gestational range. === Introdução: A prematuridade representa um sério problema para serviços de saúde através do mundo, sendo a síndrome do desconforto respiratório neonatal (SDRN) o maior problema pulmonar durante o período neonatal. A implantação de novas tecnologias como a corticoterapia pré-natal têm mostrado importante papel na redução da morbimortalidade neonatal, apesar dos poucos estudos realizados no Brasil. Objetivo: Avaliar as repercussões da corticoterapia pré-natal sobre variáveis de evolução clínica e desfecho de recém-nascidos (RN´s) prematuros. Metodologia: Estudo retrospectivo, de coleta de dados de prontuários de neonatos de 24 a 34 semanas de idade gestacional (IG) e de suas respectivas mães, durante o ano de 2010 na Maternidade Balbina Mestrinho em Manaus/AM. A amostra foi dividida em quatro grupos, considerando-se a exposição dos RN´s à corticoterapia pré-natal e a IG dos mesmos [Grupos Corticoides (GC) ≤ 30 e ≥ 31 semanas; e Grupos Sem Corticoide (GS) ≤ 30 e ≥ 31semanas]. Os GC e GS ≤ 30; GC e GS ≥ 31 foram comparados, considerando-se as variáveis: incidência de SDRN e sua severidade, uso de surfactante exógeno, necessidade de suporte ventilatório, tempo de internação e morbimortalidade neonatal, utilizando-se os testes Exato de Fisher Generalizado e o Teste binominal bem como o de Mann-Whitney por meio do software estatístico R2,14,1 com os pacotes Deducer e Rcmdr, considerando um nível de significância de 5%. Resultados: A frequência de utilização do corticoide foi de 43,91% entre as gestantes. A corticoterapia pré-natal reduziu o diagnóstico da SDRN, mas não a sua severidade, no GC ≥ 31 (p=0,0028), bem como a necessidade de administração do surfactante exógeno (p=0,0175), fato não ocorrido no GC ≤ 30. O corticoide não reduziu o uso de suporte ventilatório nem o número de dias de sua utilização, tampouco o tempo de internação. Não houve diferença no diagnóstico de morbimortalidade entre os RN´s de mesma faixa gestacional expostos à corticoterapia pré-natal (p>0,05). Conclusões: Verificou-se repercussão favorável ao uso do corticoide pré-natal na redução da SDRN e na utilização de surfactante exógeno para RN´s com IG ≥ 31 semanas; por outro lado, tal terapia não apresentou influência no uso e tempo de suporte ventilatório, tempo de internação e morbimortalidade entre RN´s de faixa gestacional similar.