Como as empresas brasileiras de capital aberto escolhem sua estrutura de capital?

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Full description

Bibliographic Details
Main Author: Canongia, Diogo Senna
Other Authors: Perobelli, Fernanda Finotti Cordeiro
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Juiz de Fora 2016
Subjects:
Online Access:https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/717
Description
Summary:Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-02-12T12:16:55Z No. of bitstreams: 1 diogosennacanongia.pdf: 2323385 bytes, checksum: a99ec9ad446059cd7c7ca2917bcf56d5 (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-02-26T12:11:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 diogosennacanongia.pdf: 2323385 bytes, checksum: a99ec9ad446059cd7c7ca2917bcf56d5 (MD5) === Made available in DSpace on 2016-02-26T12:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 diogosennacanongia.pdf: 2323385 bytes, checksum: a99ec9ad446059cd7c7ca2917bcf56d5 (MD5) Previous issue date: 2014-09-26 === FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais === A partir de Modigliani e Miller (1958) foi iniciada uma vasta discussão sobre a estrutura de capital das empresas. Entre as teorias que emergiram ao longo dos anos, destacase aquelas baseadas no equilíbrio (trade-off) entre benefícios e custos da dívida e a Pecking Order Theory, cuja criação é atribuída a Myers e Majluf (1984). Por outro lado, Almeida e Campelo (2010) apontam o fato de que as teorias até então abordadas negligenciavam o papel da restrição financeira na decisão dos gestores, afirmando que o comportamento das empresas financeiramente restritas poderia ser substancialmente distinto das demais. Shyam- Sunders e Myers (1999) mostram ainda que a maioria dos testes empíricos que confirmam, ora uma teoria, ora outra, carecem de poder estatístico, visto que uma teoria poderia mostrarse correta, ainda que as empresas se comportem de acordo com a teoria alternativa. Dessa forma, propõem um novo teste baseado em simulações para confrontá-las. A partir de uma base de dados com empresas brasileiras de capital aberto, entre 2000 e 2013, é proposto um teste amplo, que visa avaliar simultaneamente as principais proposições teóricas sobre trade-off. Num segundo momento, é proposto um novo teste para a Pecking Order Theory, que incorpora em sua forma funcional a questão da restrição financeira, levantada por Almeida e Campelo (2010). Posteriormente, objetiva-se confrontálas a luz do teste do poder estatístico proposto por Shyam-Sunders e Myers (1999). As teorias baseadas em trade-off apontam para a presença de custos de ajustamento, havendo ainda uma folga financeira de 7% para realocação de dívida em direção a um ponto ótimo, de acordo com suas características. A Pecking Order Theory com restrição financeira também é confirmada, de modo que as empresas que não sofrem restrição assumem dívida exatamente na proporção de seu déficit (incluído o investimento pretendido) enquanto nas demais empresas, sob restrição, o endividamento não se mostra correlacionado com o referido déficit. Por fim, entretanto, ambas as teorias falham para o teste do poder estatístico, mostrando-se “corretas” mesmo sob bases de dados simuladas pela teoria alternativa. Ademais, é proposto um teste para a determinação da estrutura da dívida per si, considerando a determinação simultânea entre o curto e o longo prazo, assim como a opção entre a dívida privada e a emissão pública de títulos. === Modigliani and Miller (1958) has initiated a wide discussion on the capital structure of companies. Among the theories that have emerged over the years, there are the theories base on equilibrium (trade-off) between debt costs and benefits. Also the Pecking Order Theory, which creation is attributed to Myers and Majluf (1984). According to Almeida and Campelo (2010) these theories have neglected the role of financial constraints on decision makers, concluding that the behavior of financially constrained firms could be substantially different from others. Yet, Shyam-Sunders and Myers (1999) demonstrate most empirical tests have, confirming this or that theory lack on statistic power, due to the fact that a theory coud be confirmed even if companies behave according to the alternative theory. The authors propose a new test, using simulations, to confront both theories. Using a data base of Brazilian publicly traded companies, between 2000 and 2013, an extensive test is proposed to simultaneously evaluate the main theoretical proposals about trade-off. Afterwards, a new test is proposed to the pecking order theory, with a formula that incorporates financial constraint, brought up by Almeida and Campelo (2010). Finally, both theories are confronted with the statistic power test proposed by Shyam-Sunders and Myers. Trade-off theories suggests adjustment costs and a financial slack of 7% for debt relocation towards optimal point, according to its characteristics. Pecking Order Theory with financial constraint is also confirmed and suggests that companies witch do not suffer from constraint undertake debt exactly in proportion of its deficit (including pretended investment) while in the other companies, under constraint, debt ratio is not correlated with deficit. Finnaly, both theories fail the statistic power test, because they are confirmed even when the database is simulated from the alternative theory. Moreover, another test is proposed, regarding the structure of de debt itself, considering the short term and long term debt are chosen simultaneously. Same logic applies for the simultaneous choice between private debt and issuing public debt.