Summary: | Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-04-20T18:17:39Z
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Previous issue date: 2018-03-16 === O objetivo dessa pesquisa foi reconhecer como as crianças compreendem e se relacionam com o “ser estrangeiro” no encontro com outras culturas: infantil, adulta, brasileira, colombiana, etc., que convivem na escola, tudo acontece em um espaço – tempo diferenciado. Nessa convivência se reconhece nas crianças a possibilidade de criar e construir suas próprias histórias, experiências e vivências, em um diálogo de saberes e de reelaboração através de contos. São as crianças que nós levam a descobrir uma metodologia de pesquisa com crianças, onde elas são as protagonistas com sua própria voz e propõem as ferramentas usadas, as atividades que querem desenvolver e como querem que sejam desenvolvidas com a colaboração da professora da sala. Aborda-se assim, a tarefa de pesquisar com crianças e as implicações que tem entrar em uma cultura diferente à nossa do mundo adulto. Define-se a fala como elemento fundamental na relação crianças – estrangeiro e se apresenta como um eixo principal na convivência, além disso, é a fala que nos leva a criar um território simbólico, permitindo-nos um diálogo constante na fronteira, entreculturas reconhecendo as vozes de todos os atores desta pesquisa. As crianças resultam ser mais sensíveis à diferença, à escuta e a respeitar, à escuta amorosa entre nós e dispõem- se à aproximar-se à fronteira e sim, é preciso transgredir essa fronteira e tentar estar em entre voces (ês) (voces de voz em espanhol e vocês de nós em português) Tudo vai para um deslocamento do tempo e do espaço na qual o outro não precisa de uma presença física para construção de identidade/alteridade nesse território simbólico. A alteridade é uma dimensão de simultaneidade no tempo, é um ato responsivo sem herói único e onde se consegue uma polifonia entre as diferentes vozes e entre os outros (entre voces (ês)). A fala não tem como função única a comunicação senão que define o indivíduo e o reelabora, o leva ser morador do território simbólico. A fala converte-se na prova irrefutável de nossa incompletitude. === The aim of this research was recognize as children understand and relate with “be foreign” in the encounter with other culture: child, adult, Brazilian, Colombian, etc., that coexist in the school, all happened in different space and time. In these coexist is recognized in the children the possibility to create and build their own history, experiences and encounter, in a dialogue of knowledges and remake through stories. Are the children that lead us to discover the methodology for research with them. They are a protagonist that propose with their own voice and propose the tools to use, how and what activities develop with the collaboration of the teacher. It’s approached like is task of investigate with children and the implications of entering a culture different from ours, the adult world. The speech is defined like the fundamental element in relations child- foreign and it’s present how a principal axis in coexistence. Additionally, the speech leads to a symbolic territory that allows us to create a dialogue in the border, between cultures that recognizes the voices of all the actors in this research. The children are sensible to differences, to listen and respect it, to loving listening between us and they are willing to approach the border and if is necessary to transgress it, and try to be in between voces (ês) (voces of voice in Spanish and vocês of us in Portuguese). Everything refers to a displacement of time and space in which the other doesn’t need to be present for the construction of identity / otherness in thath symbolic territory. The alterity is a dimension of simultaneity in time, it is a responsive act which, doesn’t have a unique hero and where polyphony is achieved between the different voces and between others (between voces (ês)). The speech doesn’t have only function communication, it defines the individual and reelaborates it, leading him to be an inhabitant of a symbolic territory. The speech becomes the irrefutable proof of how incomplete we are.
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