Summary: | Submitted by Geandra Rodrigues (geandrar@gmail.com) on 2018-04-19T12:40:03Z
No. of bitstreams: 1
neiltondosreisgoularth.pdf: 3855199 bytes, checksum: 58dcb9b0a3e491bfdf5f3ecd3c71f77c (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-19T12:54:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1
neiltondosreisgoularth.pdf: 3855199 bytes, checksum: 58dcb9b0a3e491bfdf5f3ecd3c71f77c (MD5) === Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-04-19T12:55:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
neiltondosreisgoularth.pdf: 3855199 bytes, checksum: 58dcb9b0a3e491bfdf5f3ecd3c71f77c (MD5) === Made available in DSpace on 2018-04-19T12:55:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
neiltondosreisgoularth.pdf: 3855199 bytes, checksum: 58dcb9b0a3e491bfdf5f3ecd3c71f77c (MD5)
Previous issue date: 2018-02-23 === Esse texto diz de experiências de encontros. Encontro com uma perspectiva de pesquisa em Educação, encontro com a não-binaridade de gênero, encontro com pessoas que se diferenciam do binário de gênero, encontro com a diferença. Todos esses – e ainda outros – produziram essa pesquisa que agita as questões de gênero e Educação se lançando ao rompimento de binarismos. Dos questionamentos que costuro nesse texto destaco um que atravessa todos os outros: como as experiências na não-binaridade de gênero movimentaram e movimentam outras experiências? Utilizo retalhos teórico-metodológicos pós-estruturalistas, retalhos poéticos de Federico García Lorca e retalhos narrativos para formar essa colcha. As narrativas foram produzidas através de conversas com três pessoas que não fixam suas identidades enquanto femininas ou masculinas, mas intentam se desterritorializar esse binário. Conversei com cada pessoa duas ou três vezes e suas histórias as tornam coautoras desse texto e pesquisa – o narrar-se durante essas conversas foi, também, uma (re)invenção de nossas próprias diferenças de gênero. Observo e exploro alguns atravessamentos entre as narrativas e as leituras de autoras e autores do campo do Gênero e da Educação: a identificação de uma matriz de gênero binária produzida por diversos espaços e instituições e que provocará fortes subjetivações; as tentativas de rompimento com tal matriz a partir de dimensões corporais, estéticas e morais; e as relações (harmoniosas ou desconfortáveis) constituídas a partir desse rompimento consigo mesmo e com o mundo. Uma pesquisa que vibrou em mim costuras de desestabilizações, provocações e questionamentos, muito mais que certezas: “deixaria nesse livro toda minha alma...” (LORCA, 2004, p. 571) === This text is about encounter experiences. Meeting with a research perspective in Education, meeting with non-binarity of gender, meeting with people who differ from gender binary, meeting with difference. All these meetings - and still others - produced this research that stirs in the questions of gender and Education and that launches to the breaking of binarismos. Of the questions that I put together in this text I highlight one that crosses all others: how have experiences in non-binarity of gender moved other experiences? I use poststructuralist theoretical-methodological flaps, poetic flaps by Federico García Lorca and narrative flaps to form this quilt. The narratives were produced through conversations with three people who do not fix their identities as female or male, but try to deterritorialize this binary. I have talked to each person two or three times, and their stories have made them the co-authors of this text and research - to narrate it during these conversations was also a (re)invention of our own gender differences. I observe and explore some crossings between the narratives and the readings of authors of the field of Gender and Education: the identification of a matrix of binary gender produced by diverse spaces and institutions and that will provoke strong subjections; the attempts to break with such a matrix from bodily, aesthetic, and moral dimensions; and the relations (harmonious or uncomfortable) constituted from this break with himself and with the world. research that vibrated in me seams of destabilization, provocations and questions, much more than certainties: "I would leave this book in my soul ..." (LORCA, 2004: 571).
|