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Previous issue date: 2015-09-04 === Os recorrentes questionamentos sobre a legitimidade, a relevância e o futuro das instituições
políticas em todo o mundo globalizado apontam para a urgencia e importancia de revisar os
estudos sobre Representação Política. Instituição universalmente reconhecida, a democracia
representativa, ou regime constitucional pluralista (Raymond Aron), assume contornos
específicos em cada país, tanto em relação a aspectos práticos quanto teóricos, e, quando
apartada de suas condições objetivas é meramente uma formula idilica prestigiosa. A teoria
política busca a comunicabilidade entre os diversos arranjos políticos nacionais, seja pela via
da padronização de conceitos e métodos, seja pela via comparativa. Contudo, elaborações e
experiencias locais não são completamente redutíveis a amplas abstrações civilizacionais. No
que se refere ao cenário luso-brasileiro, este trabalho tem propõe que a elaboração da
representação politica foi, desde suas ‘fundações’, condicionada por uma estratégia
paradigmática de “conciliação política” que produziu prática e conceitualmente uma oxímara
democracia oligárquica. Para tanto, recorre-se a uma analise da fortuna critica nacional sobre
o tema da conciliação na política, numa tentativa de rearticula-la com: i) uma conceituação
moderna de representação, ii) a compreensão adequada do impacto do momento
contrarrevolucionário em que ocorreu a independência do Brasil e, iii) principalmente, com a
da tradição portuguesa “consensualista”, que informava nossa primeira geração de políticos. === The recurring questions about legitimity, relevance and the future of political institutions in
the globalized world suggests that the studies about Political Representation calls for urgent
review. Universally acknowledged institution, representative democracy or constitucionalpluralist
regime (Raymond Aron) gains its peculiarities, both practical and theoretical, in each
specific political system it lies upon; apart from its empirical or objective concreteness, it
becomes merely an idyllic formula of prestige. Political Theory seeks for communicability
between different national political arrangements, either by standardizing concepts and
methods, or by comparative efforts. Yet, local elaborations and experiences should not be
reduced to wide civilizational abstractions. Focusing on the Luso-Brazilian context, this work
argues that the elaboration of political representation has since its 'foundations' been
submitted to a paradigmatic strategy of "political conciliation" which has produced,
practically and conceptually, an oxymoronal oligarchic democracy. a Through a critical
fortune of our national criticism history on conciliation at politics, we seek to
bring that notion closer to: i) a more modern concept of representation, ii) the
acurate understanding of the impact of the counter-revolutionary moment in which Brazilian
independence occurred and, mainly, iii) the Lusitan "consensualist" tradition, which
informed our first generation of politicians.
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